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sábado, 7 de dezembro de 2013

TELA QUENTE

A nossa realidade nós a criamos, daí a necessidade de escolha daquilo que pretendemos ouvir, ver ou sentir. Os cinco sentidos têm interação com o cérebro, assim como digitamos na tela o que está sendo registrado na memória do computador.
Os filmes de violência, programas policiais, pornografia passam a ser valorizados na medida em que dermos peso e referência, caindo sempre na área do medo e acionando a rede de neurônios que fabricam cortisol, o hormônio do estresse, que enfraquece o sistema imunológico, surgindo o distúrbio mental.
Manias surgem diante do medo que foi alimentado, por opção escolhida, alterando os padrões de sono, provocando a insônia, a falta ou o excesso de apetite e os pensamentos contraditórios em sua rotina habitual. Não é que esses filmes sejam danosos à saúde é que mentalizamos a energia que deles se desprende criando cargas energéticas em circuitos.
As almas errantes estão infiltradas nessas vibrações pela afinidade de padrão comportamental e emitem a pessoas, que têm vínculo de sentimentos e de gostos, pensamentos análogos que aumentam a degeneração do ambiente.
Aquilo que mentalizamos passa a ser verdade, embora seja distorcida de nossa realidade existencial onde a harmonia está presente dentro de um nível profundo de consciência. A vigilância dos pensamentos é a melhor prevenção contra as consequências de um estado emocional em desequilíbrio.
Não nos resguardar com medidas de segurança, dentro do nível mental, pois isto passará a nos preocupar com estratégias planejadas e surgirá sempre o medo como elemento surpresa, invariavelmente. Abandonar-se à luz, simplesmente, esquecendo de nossa transitória personalidade e aceitação do nosso ser profundo que não planeja, mas que vive dentro de um patamar superior de consciência, principalmente durante o sono e até sonhamos com as possibilidades de realização superior àquela em que vivemos em estado de vigília.
A mídia vive muito em função de mercado, pois tem aparelhagem que necessita ser acionada com gente especializada e instrumentos de comunicação e depende do retorno de usuários para realizar seus objetivos. O que já está plantado e colhido, em etapas anteriores, passa a ser usado em etapas seguintes. Não há compromisso de renovação.
A dependência cria um elo que tem vínculo de continuidade, assim como existe a política dos laboratórios em colocar na praça remédios que não servem para curar, mas para ter um uso prolongado dos pacientes, está é observação que temos lido em revistas especializadas.
A tela quente não veio apenas da televisão, desde eons de séculos, na tela mental dos seres humanos foi estabelecido o conceito de reciclagem nas vidas sucessivas como recurso essencial de libertação. Ora, o padrão dualista não proporciona esse desiderato, embora seja necessário passar por essa densa consciência planetária mudando de padrão.
Com o advento da luz crística, no final dos tempos de dores inenarráveis, que retorna pela seta de Sagitário, no dizer de Nostradamus, nesta nova configuração planetária em que vemos indo embora a densa consciência planetária, a Terra não mais conhecerá as sombras.
O orai e vigiai do libertador messiânico da longínqua Galileia é o caminho único que não está cerceado nos apelos religiosos, mas que pode estar liberto se a libertação foi interna. Somos deuses, conforme aludido por ele, criando a realidade que nos convém.
Que escolha devemos ter? A saúde ou a doença? Os pensamentos é que determinam a nossa escolha. A tela quente produz a matrix e seus domínios escravizantes. A saúde, fato indispensável em nosso caminhar, será sempre a nossa escolha. Dependência de remédios que não curam, apenas nos colocam na mesma dependência, não é o que desejamos.

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