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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

NÃO ME COMPARES


Entre os casais a comparação com o que houve no passado vem destruir o presente que está sendo construído, é assim que a música Não me Compares, na voz de Ivete Sangalo, se manifesta. É que a consciência dissociada planetária ainda não permite acolher o amor na forma unitária, na acepção todos somos um.
A terceira dimensão dissociada planetária existe há 52.000 anos, dividida em 2 partes de 26.000 anos, quando ocorreram duas grandes civilizações na Terra (Lemúria e Atlântida). A luz crística ocorreu, conforme divulgado largamente pela mídia, há 2.000 anos com a finalidade de despertar o homem para a sua realidade.
Na ascensão para a quinta dimensão unificada, a morte da consciência deixará de existir, não é morte do corpo, “ainda que esteja morto, viverá”. Nesta ascensão, que é o juízo final, “todos os mortos ressuscitarão”, esses mortos, repetindo, são aqueles que estavam na morte da consciência, é tão simples a explicação e tão difícil se acolhida ao pé da letra.
Não se comparar com ninguém, pois isto nos levará à crítica e ao julgamento que, invariavelmente irá ocorrer a separação. A música, interpretada por Ivete Sangalo, vislumbra aspectos em que a memória guarda gemidos mais pálidos, igual à neve no espelho retrovisor de carro e apagadas as velas do barco que a iluminou.
Nesse despertar surge o silêncio feroz desatando esses nós (plural de nó) e fazendo enxergar melhor o que estava atrás do rancor. O amor, mesmo em clima de paixão, está mais leve dos engramas do passado e tem recursos para fluir com maior leveza.
Numa revelação encantadora, a mulher pode dizer de onde veio e dos caminhos que a paixão a conduziu, mas mesmo assim o seu coração respira o ar dessa densa dimensão planetária, que está indo embora, e se liberta quando o coração, símbolo do ser profundo que todos nós somos, descobrir-se em sua realidade, onde o amor é o único vetor de ascendência para o patamar de grandeza onde a luz tem fulgores esplêndidos.
Não se comparar a ninguém porque isto é desenvolver o ego, essa capa que a personalidade se manifesta, encobrindo o coração. Não criticar nada e não criticar ninguém e nem mesmo mostrar idéias que possam induzir a comparações entre comportamentos em qualquer setor da vida humana.
Entre os relacionamentos afetivos está a nossa maior missão da Terra, de todos nós, sem distinção, isto em forma de família, grupos sociais de estudos ou de trabalho que devem ser levados a contento.
A cada dia de nosso viver é uma oportunidade valiosa para esse refazimento de modos de proceder que tem como ponto central o coração. Se for diferente, a vibração do afastamento que vivenciamos irá nos acompanhar ou melhor irá nos impulsionar a zonas vibracionais, por força da atração, idênticas ao que vivemos. É a perda da ascensão vibracional na Terra que, como hotel planetário, está ganhando mais uma estrela.
O compositor Cartola, de saudosa memória, diz na música Juízo Final, interpretada por Clara Nunes: “O sol há de brilhar mais uma vez, a luz há de chegar aos corações, do mal será queimada a semente, o amor será eterno novamente.”
É o fim do dualismo humano e o nascer da consciência planetária unificada onde a dor e a doença não irão mais fazer parte desta paisagem devastadora que ainda vemos e ouvimos nos meios de comunicação. E que devemos silenciar, apenas ouvir e ver.

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