Entre os casais
a comparação com o que houve no passado vem destruir o presente que está sendo
construído, é assim que a música Não me Compares, na voz de Ivete Sangalo, se
manifesta. É que a consciência dissociada planetária ainda não permite acolher
o amor na forma unitária, na acepção todos somos um.
A terceira
dimensão dissociada planetária existe há 52.000 anos, dividida em 2 partes de
26.000 anos, quando ocorreram duas grandes civilizações na Terra (Lemúria e
Atlântida). A luz crística ocorreu, conforme divulgado largamente pela mídia,
há 2.000 anos com a finalidade de despertar o homem para a sua realidade.
Na ascensão
para a quinta dimensão unificada, a morte da consciência deixará de existir,
não é morte do corpo, “ainda que esteja morto, viverá”. Nesta ascensão, que é o
juízo final, “todos os mortos ressuscitarão”, esses mortos, repetindo, são
aqueles que estavam na morte da consciência, é tão simples a explicação e tão
difícil se acolhida ao pé da letra.
Não se
comparar com ninguém, pois isto nos levará à crítica e ao julgamento que,
invariavelmente irá ocorrer a separação. A música, interpretada por Ivete
Sangalo, vislumbra aspectos em que a memória guarda gemidos mais pálidos, igual
à neve no espelho retrovisor de carro e apagadas as velas do barco que a
iluminou.
Nesse
despertar surge o silêncio feroz desatando esses nós (plural de nó) e fazendo
enxergar melhor o que estava atrás do rancor. O amor, mesmo em clima de paixão,
está mais leve dos engramas do passado e tem recursos para fluir com maior
leveza.
Numa revelação
encantadora, a mulher pode dizer de onde veio e dos caminhos que a paixão a
conduziu, mas mesmo assim o seu coração respira o ar dessa densa dimensão
planetária, que está indo embora, e se liberta quando o coração, símbolo do ser
profundo que todos nós somos, descobrir-se em sua realidade, onde o amor é o
único vetor de ascendência para o patamar de grandeza onde a luz tem fulgores
esplêndidos.
Não se
comparar a ninguém porque isto é desenvolver o ego, essa capa que a
personalidade se manifesta, encobrindo o coração. Não criticar nada e não
criticar ninguém e nem mesmo mostrar idéias que possam induzir a comparações
entre comportamentos em qualquer setor da vida humana.
Entre os
relacionamentos afetivos está a nossa maior missão da Terra, de todos nós, sem
distinção, isto em forma de família, grupos sociais de estudos ou de trabalho
que devem ser levados a contento.
A cada dia de
nosso viver é uma oportunidade valiosa para esse refazimento de modos de proceder
que tem como ponto central o coração. Se for diferente, a vibração do
afastamento que vivenciamos irá nos acompanhar ou melhor irá nos impulsionar a
zonas vibracionais, por força da atração, idênticas ao que vivemos. É a perda
da ascensão vibracional na Terra que, como hotel planetário, está ganhando mais
uma estrela.
O compositor
Cartola, de saudosa memória, diz na música Juízo Final, interpretada por Clara
Nunes: “O sol há de brilhar mais uma vez, a luz há de chegar aos corações, do
mal será queimada a semente, o amor será eterno novamente.”
É o fim do
dualismo humano e o nascer da consciência planetária unificada onde a dor e a
doença não irão mais fazer parte desta paisagem devastadora que ainda vemos e
ouvimos nos meios de comunicação. E que devemos silenciar, apenas ouvir e ver.
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