A clã de Daomé
foi laçada à rede e empurrada nos porões do navio negreiro que ancarou no
Maranhão, a terra de Lisboa Serra, o presidente-fundador do Banco do Brasil,
antes tinha sido ele o cantor do luar de Coimbra, “Coimbra dos doutores pra nós
os seus cantores a fonte dos amores és tu.” – [Coimbra – Amália Rodrigues].
A saga de
Agotime, Maria Mineira Naê foi levada para o Sambódromo do Rio de Janeiro, no
carnaval de 2001, na voz do Neguinho da Beija-Flor que puxou o samba-enredo da
Escola para a Avenida, esse canto repercutiu em São Luís do Maranhão.
Maria Mineira
Naê ganhou enredo de escola-de-samba e a nossa admiração ao lançar os seus
jogos divinatórios sobre o futuro do mundo. Naquela época era o tempo da
escravidão, hoje a escravidão continua em outras roupagens e não é apenas local
ou nacional e do mundo inteiro por causa da consciência planetária dissociada
que não tem condições de libertar o homem de suas amarras.
Na luz dos
Voduns, religião tradicional cultuada na África Ocidental (Nigéria, Gana,
Daomé, atual Benim), Maria Naê viu o mundo escravizado por feitiçaria vagando
em tormentos que esse paradigma milenar transmite a multidões: “Diz seu vodum
que do seu culto um novo mundo renasceria, vai seguindo seu destino (de lá pra
cá) sobre as ondas do mar o seu corpo que padece (bis). Sua alma faz a prece
pro seu povo encontrar.”
Há muitos
caminhos que indicam a direção que seguem (de lá pra cá) naquele nascer de novo
que Nicodemos, doutor da lei em Jerusalém, desconfiava existir e que foi
revelado de forma clara e sucinta pela luz crística que hoje se encontra no
centro da Via-Láctea, e que está voltando à Terra, cumprindo as profecias de
Nostradamus: o retorno da luz pela seta de Sagitário.
A Beija-Flor
enfatiza que no culto de fé de Maria Naê “um novo mundo renasceria”, esse novo
mundo está renascendo com a mudança de paradigmas em que a população terrestre
vive. A nossa fórmula prática é através de 4 pilares: simplicidade, humildade,
transparência e alegria.
Mas admiramos
os esforços que os semeadores da Seara, imensa e fecunda, apresentando meios
para essa mudança. Sabemos que é complicado porque as franjas de resistência ou
zona do conforto estão sedimentadas, em nossa cultura materialista, não
permitindo uma nova visão.
Paulus, aquele
centurião romano que se conectou com a luz crística, com apenas um pensamento,
quebrou o paradigma e o seu servo foi curado. Fizemos a narrativa deste
episódio na obra JESUS, LUZ DO MUNDO, inspirado no Canto III da obra Anchieta
ou O Evangelho nas Selvas, de Fagundes Varela.
Por que
aconteceu isto com Paulus? A Física Quântica explica, assim como explica porque
a lagartixa-doméstica-tropical caminha, sem cair, pela parede das casas: as
moléculas da lagartixa se unem com as moléculas das paredes, atração do vácuo
quântico, o efeito de Casimir. A ciência comprova que a matéria é energia
condensada.
É questão de
conexão com a partícula do átomo que se une com outras partículas, formando as
moléculas e as ondas de probabilidades, com movimentos de ida e volta, é o
mesmo processo que faz uma pessoa falar, ver e ouvir outra em outra parte do
mundo, usando o celular, a televisão e as torres de controle das aeronaves
espaciais que lançam objetos voadores em direção da lua e de Marte e de outros
planetas próximos à Terra.
Tudo é energia
e tudo está conectado, a visão de Einstein revolucionou o mundo, e o mais
empolgante é que a energia está em expansão. Como o pensamento é energia e se
expande, haverá sempre um retorno do que emitimos. A feitiçaria está quem está
ligado à feitiçaria, inclusive dando peso e referência, Maria Naê não se ligou
a isto e lançou o olhar para o seu povo, fazendo uma prece para libertá-lo.
Essa energia
da prece, une-se à energia que está no ar, formando uma egrégora de luz que
elimina a antimatéria dos cientistas, no caso do enredo samba, as feitiçarias
que Maria de Naê viu. Liguemo-nos à luz e a luz surge, este é o segredo
descoberto pelos cientistas e há muito tempo revelado naquelas paragens
longínquas da capital do Império romano (Caput Mundi).
O povo ainda
homenageia Ana Jansen e suas histórias de carruagens andando pelas madrugadas
nas ruas de São Luís do Maranhão e no Parque dedicado à memória dela. Tudo é
registro e fazemos o nosso lembrando que a prece de Maria Naê é comovedora como
qualquer prece, isto sim é energia de qualidade que se irradia pelo espaço.
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