Assim como o
canto de Caetano Veloso anunciou para o futuro a chegada de um índio descendo
de uma estrela colorida e brilhante, assim também virá o cantor dos Timbiras
que já espalhou pelos quatro cantos do planeta “a minha terra tem palmeiras
onde canta o sabiá”, os versos mais conhecidos da língua portuguesa.
A luz poética
virá das estrelas, fará um mergulho em águas maranhenses e subirá num jato de
água e de luz, formando um arco-íris que o envolverá ao redor, projetando uma
luz iluminando os caminhos de seus homenageados que já foram a maioria da
população brasileira, agora dizimados para dar lugar à cobiça dos exploradores.
Cantor da
natureza, o espírito dos pássaros o acompanhará alegrando toda a fauna
brasileira em gorjeios e cantos sutis, a floresta que ainda resta despertará em
seu espírito central, onde se concentra as divindades que protegem os
descendentes do povo africano e são referenciados no carnaval: Oxumaré, Ogum,
Iansã, Iemanjá, a rainha do mar.
Quem tiver
alinhando na consciência do amor verá um novo tempo que já surgiu, cantado pelo
cantor dos Timbiras, nada de exótico, apenas o óbvio que não precisa de
explicação, mas que repetimos aos retardatários do caminho os quatro pilares:
simplicidade, humildade, transparência e alegria.
Um índio, canção
de Caetano, pode ser o cantor dos Timbiras que teve as águas como repouso de
suas lutas por um mundo melhor e ressurgido no cântico da mídia que faz ecoar a
voz de quem “virá, impávido que nem Muhammed Ali, virá que eu vi,
apaixonadamente como Peri, virá que eu vi.”
O homem
símbolo dos esportes nos Estados Unidos e a paixão de Peri por sua amada vieram
na lembrança da canção e pensamos no amor do cantor dos Timbiras que ele mesmo
nos diz:
“Celeste
emanação, gratos eflúvios
Das roseiras
do céu; bater macio
Das asas
auribrancas dalgum anjo,
Que roça em
noite amiga a nossa esfera”.
Depois ele foi
se encantar em águas maranhenses e ressurgir como ressurgem os bem-aventurados
na própria luz que o fez resplandecer em corpos sutis aos mundos felizes onde
ele colocou o pensamento antes mesmo de partir, volta na evocação sublime do
seu canto.
Enquanto ainda
não está extinta a última nação indígena, podemos ver que apenas 0,3% da
população brasileira é constituída de índios, a menor parcela étnica do Brasil.
Na consciência planetária dissociada está inserida a separatividade, assim fica
difícil os poderes públicos proteger as minorias, embora haja muito coisa
escrita no papel.
A transição
planetária é a realidade que vem nos sinais do céu, a onda galáctica cobrindo o
nosso sistema solar, observada pelos cientistas como os raios adamantinos ou
raios-gama vindo sutilmente das Plêiades.
Sabemos que
existe a presença em nosso planeta de observadores do caminho em que a Terra,
como hotel planetário, ganhará mais uma estrela. São os arcturianos,
venusianos, vegalianos e outros também importantes, como é sabido por milhões e
milhões de pessoas. A luz que eles projetam ilumina Gaia, sem perder de vista
que a luz crística é a maior de todas. Gaia também é nome do samba-enredo da
Escola de Samba do Salgueiro, a nossa preferida para o carnaval de 2014.
O paradigma
social terrestre está mudando porque está havendo a separação do joio e do
trigo, há dois mil anos anunciados para os tempos que iriam chegar e já
chegaram, assim como diz a canção Um Índio, de Caetano: “virá que eu vi”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário