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sábado, 18 de janeiro de 2014

ASTRONOMIA

A Astronomia é um dos setores da ciência que mais vem alcançando destaque na mídia. Sempre há narrativas sobre os sinais do céu.
Aqui no Brasil a passagem de um cometa nos idos de 1843 foi descrita por A.F. Dutra e Mello, assunto comentado na obra BANCO DO BRASIL – LISBOA SERRA, POETA, TRIBUNO E PRESIDENTE, de Fernando Pinheiro:
Oh! Quem diz que um tal astro não possa ser
Anjo do sistema que passeia,
Visitando os domínios que dirige?
Quem diz que será cárcere errante,
Cheio d’almas de réprobos d’hum mundo,
Vivo, morto, e julgado antes do nosso?
Ninguém, certo, ninguém. Tais conjecturas
São como outras quaisquer soltas ao vento.” (2)
(2) A. F. DUTRA E MELLO – in Revista Minerva Brasiliense, n° 20, de 15 de agosto de 1844, vol. II, p. 624 e 625 – Acervo: Instituto Histórico Geográfico Brasileiro.
As elucubrações, que o poema O Cometa de 1843 sugere, são válidas dentro de uma percepção sonhadora e feliz. Sim, há cárceres errantes, como a Terra que está sofrendo os últimos tempos de confinamento e libertando-se na ascensão da consciência planetária unificada onde o dualismo humano desaparecerá.
Revelações metafísicas contemplam as perguntas do poeta, confirmadas posteriormente por Carl Jung no inconsciente coletivo. A psicofera dos planetas viajam mundos afora levando as vibrações mentais de seus habitantes. Estrelas são mundos de luz, onde o homem, um dia, na evolução divina que se estende na alvorada dos milênios, chegará revestido da mesma substância que as envolvem.
É oportuno revelar que a Astronomia clássica tem por evangelho a teoria de que os quasares – núcleos luminosos de galáxias muito distantes – possuem luminosidade superior a um bilhão de vez maior que a do Sol.
Na Via Láctea existem mais de cem bilhões de sóis. Em bilhões e bilhões de galáxias, quantos sóis existiriam? Isto nos leva a afirmar que o Universo é luz.
Na descoberta de luas e sóis, galáxias e nebulosas, poeiras luminosas que irradiam a beleza, o mundo dos poetas, revelando os sonhos, mostra a realidade tecida em túnica inconsútil.
Luas cor–de–prata, luas alaranjadas, luas azuladas, luas das cores do pôr–do–sol, luas vestidas de arco–íris, luas cor–de–mel, luas de cores e nuances, que lembram a luminosidade do olhar de cada mulher, viajam em órbitas que o homem ainda não conhece.
As teorias existentes sobre a formação do Universo ainda se debatem, umas contra as outras, simplesmente porque algumas correntes científicas não podem definir como finito o tempo e o espaço. Os mundos nascem, crescem, envelhecem, contraem-se, explodem e renascem, numa incessante transformação.
A ideia de que o Universo teria surgido há 15 bilhões de anos, numa grande explosão, define a morte das estrelas implodidas, os buracos negros. As hipóteses permanecem ainda em aberto porque estão surgindo a descoberta de novas muralhas de quasares.
Há pouco tempo, conhecíamos apenas a Via-Láctea, onde o nosso sistema solar está inserido, e a vizinha Andrômeda. Nos idos de 1996, o Telescópio Espacial Hubble capturou imagens de campo profundo revelando a existência de 3.000 galáxias anteriormente desconhecidas.
Em 14/11/2013, a Revista G1 Ciência e Saúde mostrou a fotografia da colisão das galáxias Antennae revelada pela NASA.
A Globo News - edição 14/11/2013 – revela que, segundo o Observatório Kepler, lançado em 2009, atualmente desativado, em nossa Galáxia existem cerca de 200 bilhões de estrelas.
Voltando ao nosso minúsculo ponto, a Terra sofre influência da reversão dos polos do Sol que está ocorrendo com explosões e chuvas solares e a Lua, que recebe a luz do Sol, apresenta uma auréola de luzes num círculo bem extenso, observado em muitas partes do Globo.
Ao nosso ver, a Lua está ficando encantada, ela que tanto nos encantou em prosa e verso. Leia a crônica A DANÇA DA LUA, inspirada no samba-enredo da Escola de Samba Estácio de Sá, carnaval de 1993, no blog Fernando Pinheiro, escritor.
www.fernandopinheirobb.com.br

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