Páginas

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

A CURA


É a natureza que cura. O ser humano, por ser natureza, cura a si mesmo. Não pode ser diferente. 

A cura é feita por radiância do ser profundo, que todos somos, sem distinção, iluminando a alma, a aura, a camada mais próxima do corpo físico onde a doença se reflete.

Herói imbatível do mundo das estrelas, quando revestido de corpo material num desconhecido burgo do Império romano, Jesus elucidou o enigma em que o mundo material se debate: “a tua fé te salvou”. 

Sabemos que a mulher hemoroíssa teve todas as tentativas frustadas nas mãos de médicos, exorcistas e curadeiras. Procurou lá fora o que estava em seu interior, em seu ser mais profundo. Tivemos a oportunidade de narrar o encontro dessa mulher (Verônica) com Jesus. 

A radiança luminosa elimina as sombras. Quando são eliminados os engramas incrustados na alma, o efeito surge no corpo. É a natureza que se expande.

Como o homem evolui através das ondas mentais, eis o segredo de fazer o destino, é necessário elucidar que o pensamento tem coloração, vibração, velocidade e densidade.

Aquelas pessoas que têm a facilidade de atrair as almas errantes, é necessário acolhê-las na luz e não retê-las. Acolher na luz, é antes de tudo, fortalecer a aura através de viagem interior, onde se encontra o que somos em essência.

A sacralização do planeta é a sacralização dos habitantes que nele vivem. Não é necessário seguir nenhum modelo religioso, pois no plano mental há a falsificação de tudo que existe mediante o mito de Prometeu.

O plano mental é o reino do ego que é complicado e se contradiz. Esse plano, englobando a intelectualidade, foi muito útil à humanidade, mas não consegue transcender a dimensão onde a beleza é permanente. No plano supramental a ilusão desaparece, a verdade surge. 

Os quatro pilares (simplicidade, humildade, transparência e alegria) sustentam o caminhar que nos conduz à felicidade interminável. No reino do ego, que alimenta a dualidade (bem/mal, certo/errado, feliz/infeliz e outras expressões similares), a felicidade é picotada em fragmentos, com a predominância do que vem oposto.

A felicidade depende de nós, principalmente se soubermos fazer a escolha de pessoas em nosso relacionamento, sem atritos nem provocações, elucidando que a crítica e o julgamento nos fará distanciar delas.

Nessas circunstâncias, comprometemos a nossa imunidade, pois os pensamentos gerados em atritos, e com retorno acumulado dos nossos desafetos, por serem energia, irão produzir circuitos que afetarão os campos magnéticos onde o nosso corpo está situado. Tudo vem da alma. A opção “mente sã em corpo são” revela a tradição que vem dos antigos gregos.

Mencionamos sempre a necessidade de afastarmo-nos de discussão, conflitos familiares, contendas judiciais em qualquer área, onde sem dúvida o julgamento irá aparecer. No julgamento a separação. Como separar, se tudo se interliga. É apenas questão de sacralização que uns aceitam e outros apenas tem o direito de escolher diferente. Uns têm o direito de serem livres e outros o direito de serem escravos de si mesmo.

No planeta Terra, onde a densa consciência dissociada está indo embora, com a chegada da consciência unificada de milhões e quase bilhões de habitantes, a maioria sendo mulheres, a doença também está indo embora e a cura é apenas o estado alcançado por almas felizes, revestidas de indumentária carnal. 

Ao que não conseguiram a cura, a ida a lugares onde suas vibrações levam, é sempre o pensamento fazendo o destino, os fará mergulhar entorpecidos em circunstâncias escolhidas. 

Um dia, quando acordarem, na longa estrada do destino, a Terra sacralizada, neste final dos tempos, não os receberá mais, por uma questão de incompatibilidade. No entanto, campos floridos sempre surgirão, não importa quando e onde. 

Abandonemo-nos à luz, sigamos com leveza. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário