Com a finalidade de promover uma
parceria estratégica, foi concluída, em 28/9/2009, a aquisição, pelo Banco do
Brasil, de 49,99% do capital votante e 50% do capital social total do Banco
Votorantim, pertencente à família Ermínio de Moraes, no negócio que envolveu R$
4,2 bilhões.
Engenheiro graduado, nos idos de 1948,
e doutor em engenharia, em 1989, pela Colorado School of Mines, EE.UU, José
Ermínio de Moraes Filho (1926/2001), teve uma trajetória terrena em benefício
da coletividade na área da assistência social e no desenvolvimento industrial
do País. Vale destacar:
Diretor–Presidente da S.A. Indústrias
Votorantim (1973/1993);
Presidente emérito da FIESP (1°
vice–presidente durante 6 anos e, diversas
vezes, presidente interino);
Presidente da Federação Paulista de
Futebol (1970/1976);
Presidente da Orquestra Filarmônica de
São Paulo (1967/1973);
Vice–Presidente da Confederação
Brasileira de Desportos (1975/1978),
1° Vice–Presidente da Confederação
Brasileira de Futebol (1978/1985);
Presidente do Conselho de Administração
do Grupo Votorantim (1993/2001)
Ainda dentro desses liames sagrados, vale assinalar
que, na gestão de Ângelo Calmon de Sá, presidente do Banco Brasil foi assinado
o convênio de assistência médica e hospitalar com o Hospital Beneficência
Portuguesa, nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, que iriam beneficiar,
imensamente, os funcionários do Banco do Brasil.
No tempo em que estamos escrevendo a nossa obra,
para nossa felicidade e gáudio, o Hospital Beneficência Portuguesa de São
Paulo, o maior complexo hospitalar da América Latina, é administrado pela
família Ermínio de Moraes.
Calmon de Sá foi um excelente banqueiro que
presidiu os destinos do Banco do Brasil (28/2/1974 a 9/2/1977) apoiando,
substancialmente, as entidades do funcionalismo: Caixa de Previdência – PREVI e
Caixa de Assistência – CASSI, e estimulando a poupança dos funcionários, como
antes não visto, com a oferta de parte das ações destinadas a PREVI.
Vale ressaltar que, mais uma vez,
apresentando objetivos nos quais foi criada a Empresa, recrudesce a promessa
feita, em 21/6/1853, na tribuna da Assembleia Legislativa Imperial pelo
deputado Lisboa Serra, o presidente-fundador do Banco do Brasil: “A instituição
com que queremos dotar o País há–de ser fonte de muitos benefícios.”
Dentre os liames sagrados onde a
presença dos empresários brasileiros está ligada ao Banco do Brasil, vale
assinalar duas imagens em que aparecem José Ermínio de Moraes Filho (retratos
originais p & b – 18,5 x 24 cm – Acervo:
Academia de Letras dos
Funcionários do Banco do Brasil:
Foto n° 306 – Jardim de Inverno Fasano
– São Paulo – SP – 18/1/1963 – José Ermínio de Moraes Filho, 1° vice-presidente
da FIESP, diante do microfone da Rádio Difusora, profere o discurso em
homenagem a Nilo Medina Coeli, gerente da Agência Centro – São Paulo, ao ensejo
da realização do jantar de 1.000 talheres,
oferecido pelas classes produtoras.
Foto n° 307 – Jardim de Inverno Fasano – São
Paulo–SP – 18/1/1963 – José Ermínio de Moraes Filho, 1° vice-presidente da
FIESP, ao centro, ladeado (E) por Nilo Medina Coeli, gerente da Agência Centro
– São Paulo, e (D) por Ney Galvão, presidente do Banco do Brasil (12/9/1961 a 20/7/1963).
28/5/2009 – Superintendência do Banco
do Brasil – Estado de São Paulo – BB oficializa patrocínio com a Confederação
Brasileira de Ciclismo, em evento que teve a presença de Dan Conrado, diretor
de Marketing e Comunicação do Banco do Brasil, José Luiz Vasconcellos,
presidente da CBC – Confederação Brasileira de Ciclismo, Paulo Villas Boas,
representando o Comitê Olímpico Brasileiro, e a equipe de ciclismo de
Pindamonhangaba que representou o Brasil na Volta Cíclica do Uruguai. Na
ocasião, o presidente da CBC enfatizou:
“O ciclismo é uma moeda de negócios e o Banco
do Brasil acreditou nisso. A medalha olímpica pode vir mais rápida porque
estamos pedalando para isso.” (271)
(271)JOSÉ
LUIZ VASCONCELLOS, presidente da CBC – Confederação Brasileira de Ciclismo. – in
Webventure Bike – 2/6/2009.
Em fonte secundária, mas merecedora de
crédito, Gazeta Mercantil – Finanças & Mercados – edição: 29/4/2009,
observamos que o presidente Aldemir Bendine, no início de gestão, expande o
crédito através de nova modalidade de financiamento de produtos da linha branca
(fogões, geladeiras, máquinas de lavar, etc.) e de construção civil do programa
“Minha Casa, Minha Vida”, “o pacote habitacional do governo federal”, conforme
menciona a Gazeta Mercantil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário