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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

S.PAULO GALANTE (XXXIII)


Com a finalidade de promover uma parceria estratégica, foi concluída, em 28/9/2009, a aquisição, pelo Banco do Brasil, de 49,99% do capital votante e 50% do capital social total do Banco Votorantim, pertencente à família Ermínio de Moraes, no negócio que envolveu R$ 4,2 bilhões.

Engenheiro graduado, nos idos de 1948, e doutor em engenharia, em 1989, pela Colorado School of Mines, EE.UU, José Ermínio de Moraes Filho (1926/2001), teve uma trajetória terrena em benefício da coletividade na área da assistência social e no desenvolvimento industrial do País. Vale destacar:

Diretor–Presidente da S.A. Indústrias Votorantim (1973/1993);

Presidente emérito da FIESP (1° vice–presidente durante 6 anos  e, diversas vezes, presidente interino);

Presidente da Federação Paulista de Futebol (1970/1976);

Presidente da Orquestra Filarmônica de São Paulo (1967/1973);

Vice–Presidente da Confederação Brasileira de Desportos (1975/1978),

1° Vice–Presidente da Confederação Brasileira de Futebol (1978/1985);

Presidente do Conselho de Administração do Grupo Votorantim (1993/2001)

Ainda dentro desses liames sagrados, vale assinalar que, na gestão de Ângelo Calmon de Sá, presidente do Banco Brasil foi assinado o convênio de assistência médica e hospitalar com o Hospital Beneficência Portuguesa, nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, que iriam beneficiar, imensamente, os funcionários do Banco do Brasil.

No tempo em que estamos escrevendo a nossa obra, para nossa felicidade e gáudio, o Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, o maior complexo hospitalar da América Latina, é administrado pela família Ermínio de Moraes.

Calmon de Sá foi um excelente banqueiro que presidiu os destinos do Banco do Brasil (28/2/1974 a 9/2/1977) apoiando, substancialmente, as entidades do funcionalismo: Caixa de Previdência – PREVI e Caixa de Assistência – CASSI, e estimulando a poupança dos funcionários, como antes não visto, com a oferta de parte das ações destinadas a PREVI.

Vale ressaltar que, mais uma vez, apresentando objetivos nos quais foi criada a Empresa, recrudesce a promessa feita, em 21/6/1853, na tribuna da Assembleia Legislativa Imperial pelo deputado Lisboa Serra, o presidente-fundador do Banco do Brasil: “A instituição com que queremos dotar o País há–de ser fonte de muitos benefícios.” 

Dentre os liames sagrados onde a presença dos empresários brasileiros está ligada ao Banco do Brasil, vale assinalar duas imagens em que aparecem José Ermínio de Moraes Filho (retratos originais p & b – 18,5 x 24 cm – Acervo:  Academia de Letras  dos Funcionários do Banco do Brasil: 

Foto n° 306 – Jardim de Inverno Fasano – São Paulo – SP – 18/1/1963 – José Ermínio de Moraes Filho, 1° vice-presidente da FIESP, diante do microfone da Rádio Difusora, profere o discurso em homenagem a Nilo Medina Coeli, gerente da Agência Centro – São Paulo, ao ensejo da realização do jantar de 1.000 talheres,  oferecido pelas classes produtoras.  

Foto n° 307 – Jardim de Inverno Fasano – São Paulo–SP – 18/1/1963 – José Ermínio de Moraes Filho, 1° vice-presidente da FIESP, ao centro, ladeado (E) por Nilo Medina Coeli, gerente da Agência Centro – São Paulo, e (D) por Ney Galvão, presidente do  Banco do Brasil (12/9/1961 a 20/7/1963).   

28/5/2009 – Superintendência do Banco do Brasil – Estado de São Paulo – BB oficializa patrocínio com a Confederação Brasileira de Ciclismo, em evento que teve a presença de Dan Conrado, diretor de Marketing e Comunicação do Banco do Brasil, José Luiz Vasconcellos, presidente da CBC – Confederação Brasileira de Ciclismo, Paulo Villas Boas, representando o Comitê Olímpico Brasileiro, e a equipe de ciclismo de Pindamonhangaba que representou o Brasil na Volta Cíclica do Uruguai. Na ocasião, o presidente da CBC enfatizou:

 “O ciclismo é uma moeda de negócios e o Banco do Brasil acreditou nisso. A medalha olímpica pode vir mais rápida porque estamos pedalando para isso.” (271)   

(271)JOSÉ LUIZ VASCONCELLOS, presidente da CBC – Confederação Brasileira de Ciclismo. – in  Webventure Bike – 2/6/2009.

Em fonte secundária, mas merecedora de crédito, Gazeta Mercantil – Finanças & Mercados – edição: 29/4/2009, observamos que o presidente Aldemir Bendine, no início de gestão, expande o crédito através de nova modalidade de financiamento de produtos da linha branca (fogões, geladeiras, máquinas de lavar, etc.) e de construção civil do programa “Minha Casa, Minha Vida”, “o pacote habitacional do governo federal”, conforme menciona a Gazeta Mercantil.

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