Aqueles
que buscam a felicidade permanente e não querem ser mais enganados, então não
liguem mais para os noticiários que dão audiência, no dizer dos promotores de
programas e vejam como as suas vidas irão mudar.
A
rotina também se esgota e a reinvenção da vida é o chamado que a poetisa
Cecília Meireles nos sugere. Para que acumular, em nosso íntimo, informações
que nada tem a ver com o que somos na realidade?
A
manipulação de massas humanas, através dos meios de comunicação, visa
unicamente estabelecer o medo como forma de aprisionamento e de controle. Isto
acontece, como dissemos anteriormente, por causa do princípio de atenção, pois
passa a ser verdade tudo aquilo que dermos peso e referência. Não é que a
noticia seja falsa mas por causa da ilusão que é acolhida como verdade. A densa
camada de pensamentos existe mas não é a nossa faixa vibratória onde vivemos.
Se
existe a liberdade de expressão, como é noticiado, em nós mesmos deverá existir
a liberdade de escolha para tudo aquilo que vemos e ouvimos. O descobrir-se a
si mesmo, de Sócrates, o filósofo, não preconizava a busca de algo externo,
como hoje acontece nas informações que nos passam para orientar em nossas
decisões.
Vem-nos
à tona o episódio conhecido em que envolveu Alexandre Magno, à época, o
governador do mundo, pois havia conquistado tudo e precisava de Diógenes, o
filósofo, que caiu nas graças do imperador e o procurou em Corinto para receber
seus conselhos.
Na
presença de Alexandre Magno, numa habitação rústica nos arredores daquela
cidade, Diógenes foi solicitado a pedir o quisesse. Ele pediu uma única coisa
que o imperador não lhe poderia dar: a luz do sol que o imperador impedia de
ser projetada diante do filósofo.
Alexandre
Magno afastou-se um pouco e o pedido foi atendido. Em seguida, saiu de lá
admirando ainda mais o gesto de Diógenes. Diante de seus oficiais que zombaram
do filósofo, disse: "se eu não fosse Alexandre, queria ser Diógenes".
Basta
que haja ocorrências de escândalo, assalto, tragédia, morte e outros
desencantos, as televisões e rádios, aqui e alhures, correm logo para noticiar
o clima em que isto ocorreu e passam horas comentando e repetindo os mesmos
assuntos.
A
grade de notícias passa a ser a grade em que os ouvintes e assistentes se
aprisionam. Não é a TV que aprisiona, mas o próprio espectador que dá peso e
referência ao que ouve e vê, como dissemos.
Fala-se
em liberdade e a liberdade ganha nova roupagem no mito de Prometeu que
falsificou tudo, sem exceção. O mundo da ilusão, no conceito hindu, é a
realidade em que vivemos.
O
mito de Prometeu é acolhido, consciente e inconscientemente, introjetado no
cérebro, em forma de engramas, por todos os sistemas que regulam a vida
planetária, assim como a infiltração do mito da Caverna que pretende explicar o
que se passa.
Ora,
há mundos invisíveis a olho nu que exercem influência em nosso mundo material,
conceito acolhido até mesmo por esses sistemas, mas o que predomina é o
interesse material, como se isto fosse a única necessidade do planeta.
No
mundo que se desdobra a acontecer neste novo milênio, sob a influência dos
raios adamantinos que surgem do grande oceano astral, oriundo do centro da Via
Láctea, a nossa galáxia, vemos que a transparência irá eliminar todas essas
informações que não condizem com a nossa realidade existencial.
A
transparência de que falamos não acolherá mais a falsificação da realidade,
pois tudo e todos serão transparentes, assim como nos sonhos em que vivemos
dentro do sono. O pensamento de um será percebido por todos. Nesse tempo, a TV
e a internet serão ultrapassados e esquecidos para sempre como engramas do passado.
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