As alegrias que nos chegam nos
sorrisos dos companheiros de trabalho são realizações que estamos conseguindo
no campo social.
Todos
nós estamos interligados por liames invisíveis, são pensamentos que saíram de nosso íntimo e nos
colocam à frente da felicidade que buscamos.
Quando
pensamos que falta algo para completar a lacuna de nossas realizações, demos um
passo a mais em direção ao lugar onde a solução se encontra.
O
homem nasceu para ser feliz, mas essa felicidade não é gratuita. O preço é o
merecimento. Ninguém consegue dar e receber sorrisos, se tiver uma indisposição
que o inibe.
O
estado permanente de felicidade é possível, se o homem tiver consciência de
seus valores íntimos que precisam
ser aceitos primeiramente por si
mesmo.
A
essência divina que o faz pensar é a mesma que lhe dá forças para respirar, andar,
colher flores nos caminhos, fazer
destinos e escolher a vida que quiser.
A
simpatia que sai de seus olhos, a vibração amorosa de sua voz comovem as
pessoas que precisam ter novos
estímulos à felicidade permanente. Assim como encanta-nos
ouvir a música Tristorosa, de Villa-Lobos, escrita para piano solo, transcrita
para violão por Michel Brück, interpretada pela violonista Tatyana Ryzhkova.
O
homem nasceu para viver feliz. Circunstâncias que o impedem são lacunas que,
aos poucos, estão sendo preenchidas. O tempo se encarrega de amadurecer todos
os frutos.
Quando
sentimos uma sensação de leveza no nosso íntimo, há uma alegria contagiando a
todos que passam por nós. E ficamos com vontade de repartir aos companheiros
que nos chegam, pelo mecanismo dos encontros, esse estado emocional que parece
nunca mais acabar.
Se
soubermos conservar o que nos faz feliz, teremos a certeza de que o momento é
imutável, sereno e duradouro.
A
vida resplandece nos menores gestos da natureza. As sementes e os ninhos
resumem a vida planetária e a
simplicidade a vida do homem feliz.
Todos
seus compromissos em que interpreta papéis diferentes de sua natureza límpida e
clara são imposições das circunstâncias que exigem resultado satisfatório às
suas necessidades existenciais.
Cada
papel no cenário social tem uma hora certa de duração, um relato comovedor que
expressa os talentos de quem o interpreta e uma finalidade que beneficia a
todos, mesmo àqueles que não a vêem nas mais insólitas situações.
É
tão pouco o que falta para o homem reconhecer a sua condição de herdeiro feliz
do Universo, sem ter a necessidade de usar roupagens de mendigo, filho pródigo,
mercador da ilusão e outros que por este mundo passam, enquanto houver
desconhecimento de si mesmo.
Se
o homem soubesse que existem moradas celestes
onde o clima é de harmonia permanente, sem dúvida,
ele iria procurar meios que lhe possibilitariam viver, aqui e agora, a
felicidade que não termina.
Isto
pode parecer difícil para quem não tenta. Mas é tão fácil. É só querer. Em nós
habita um santuário íntimo, inviolável por qualquer sugestão que vem de fora.
Como
nas fontes límpidas que jorram os mananciais da vida, o nosso íntimo tem a
essência divina que não se apaga por mais densas que sejam as trevas.
E
como somos feitos dessa luz, a nossa vontade é
resplandecê-la cada vez mais, num tempo que sentimos não ter fim.
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