Ao dar
prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos,
constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo
astral:
A ideia ideoplástica é a
matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O
pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção
do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do
espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo
com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como
também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias
que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que
passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da
matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja
circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e
os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas. [INEFÁVEIS
MOMENTOS – 11 de novembro de 2015 –blog Fernando Pinheiro, escritor].
O local onde cheguei era um salão
repleto de pessoas vestidas a caráter como se fosse uma solenidade festiva de
homens ilustres e era, realmente. Ao chegar, reconheci o compositor que tinha
visto apenas em fotos de jornais, revistas e no Youtube, com aspecto agrádavel
de quem é admirado por todos.
O compositor cruzou o salão e ficou, ao
lado de mim, conversando com um colega de ofício. Seria impossível conhecê-lo
pessoalmente, pois as atividades dele atualmente, na idade avançada em que
vive, se concentram na Europa. Ele estava em viagem astral como eu também
estava, ali naquele local.
Quando há afinidade em que o amor
está presente, não há barreiras que impedem a aproximação. No plano físico,
esta aproximação seria impossível, não apenas pela dificuldade de estar juntos
por diferentes motivos, inclusive pela desigualdade social que estipula
condições de ficar apartado.
Dirigi-me a um ex-colega de trabalho que
vive no plano astral, depois de desempenhar elevadas funções burocráticas, a
quem tive a honra de servi-lo como um aprendiz que está começando a trabalhar e
saber das coisas da vida. Perguntei a ele como é o nome deste local e quem são
essas pessoas ilustres? Ele respondeu: acadêmicos do Tibiri. Era uma
concentração de pessoas num recanto feliz, assim como existe o Shangri-la, uma
colônia erguida no astral, acima das montanhas asiáticas.
Segundo Frei Vicente do Salvador,
autor da obra História do Brasil (1626), Tibiri, palavra indígena, significa
“rio do sepultado” ou “rio da sepultura”. [Wikipédia, a enciclopédia livre].
Isto vem comprovar que os chamados “mortos” também recebem visitas do “vivos”,
assim também em sentido em contrário, aqui no plano físico.
Em crônicas anteriores, está escrito que,
depois da morte, não há mais o colapso da função de onda, passa-se a viver de
resultados. Assim, quem partiu em desencantos irá encontrar os desencantos que
semeou.
Mas, como também, naquela situação,
se vive de resultados, cabe ao regressante do plano espiritual modificar esses
desencantos, não fazendo mais o colapso da função de onda, mas evocando os
momentos felizes em que viveu. Essa vivência do passado, registrada em sua
memória indestrutível, é o registro akáskico dos orientais ou o livro da vida
dos ocidentais, ou, na maneira apropriada de Carl Gustav Jung, o inconsciente
coletivo.
Lembrei-me do amigo que partiu do
plano físico, quando desfrutava de prestígio e admiração de todos os colegas na
diretoria de câmbio do grande banco que abriu suas portas para o público, nos
idos 1854, e nunca mais fechou. “... a instituição com que queremos dotar o
País há de ser fonte de muitos benefícios” – Deputado Lisboa Serra (PL/MA –
1848/1855), o presidente-fundador do Banco do Brasil – in HISTÓRIA DO BANCO DO BRASIL, de Fernando Pinheiro, obra
disponibilizada ao público pela internet no site
www.fernandopinheirobb.com.br
Evocando essas lembranças felizes,
ele se recompôs do desencanto que sofreu ao perder a comissão de alto
executivo, sabendo o que é da Terra, fica na Terra. Agora feliz, ele estava
junto aos pares assimilados onde a beleza está presente. Mais uma vez, senti-me
feliz de encontrá-lo revigorado num ambiente acolhedor e de muitas emanações de
luz.
Ele me perguntou, com alegria, e você
para onde vai? Vou ainda a outro encontro, depois seguirei rumo a Europa,
respondi. Como já sabem, pode-se viajar de duas maneiras: primeiro indo, em
milésimos de segundo, a qualquer lugar do planeta ou alhures, ou pegar um avião
à moda terrestre e ficar viajando o tempo que quiser, de acordo com a escolha.
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