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sábado, 23 de abril de 2016

PÉGASO (XLIX)



Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas. [INEFÁVEIS MOMENTOS – 11 de novembro de 2015 –blog Fernando Pinheiro, escritor]. 
O local onde cheguei era um salão repleto de pessoas vestidas a caráter como se fosse uma solenidade festiva de homens ilustres e era, realmente. Ao chegar, reconheci o compositor que tinha visto apenas em fotos de jornais, revistas e no Youtube, com aspecto agrádavel de quem é admirado por todos.
O compositor cruzou o salão e ficou, ao lado de mim, conversando com um colega de ofício. Seria impossível conhecê-lo pessoalmente, pois as atividades dele atualmente, na idade avançada em que vive, se concentram na Europa. Ele estava em viagem astral como eu também estava, ali naquele local.
Quando há afinidade em que o amor está presente, não há barreiras que impedem a aproximação. No plano físico, esta aproximação seria impossível, não apenas pela dificuldade de estar juntos por diferentes motivos, inclusive pela desigualdade social que estipula condições de ficar apartado. 
Dirigi-me a um ex-colega de trabalho que vive no plano astral, depois de desempenhar elevadas funções burocráticas, a quem tive a honra de servi-lo como um aprendiz que está começando a trabalhar e saber das coisas da vida. Perguntei a ele como é o nome deste local e quem são essas pessoas ilustres? Ele respondeu: acadêmicos do Tibiri. Era uma concentração de pessoas num recanto feliz, assim como existe o Shangri-la, uma colônia erguida no astral, acima das montanhas asiáticas.
Segundo Frei Vicente do Salvador, autor da obra História do Brasil (1626), Tibiri, palavra indígena, significa “rio do sepultado” ou “rio da sepultura”. [Wikipédia, a enciclopédia livre]. Isto vem comprovar que os chamados “mortos” também recebem visitas do “vivos”, assim também em sentido em contrário, aqui no plano físico.
Em crônicas anteriores, está escrito que, depois da morte, não há mais o colapso da função de onda, passa-se a viver de resultados. Assim, quem partiu em desencantos irá encontrar os desencantos que semeou.
Mas, como também, naquela situação, se vive de resultados, cabe ao regressante do plano espiritual modificar esses desencantos, não fazendo mais o colapso da função de onda, mas evocando os momentos felizes em que viveu. Essa vivência do passado, registrada em sua memória indestrutível, é o registro akáskico dos orientais ou o livro da vida dos ocidentais, ou, na maneira apropriada de Carl Gustav Jung, o inconsciente coletivo.
Lembrei-me do amigo que partiu do plano físico, quando desfrutava de prestígio e admiração de todos os colegas na diretoria de câmbio do grande banco que abriu suas portas para o público, nos idos 1854, e nunca mais fechou. “... a instituição com que queremos dotar o País há de ser fonte de muitos benefícios” – Deputado Lisboa Serra (PL/MA – 1848/1855), o presidente-fundador do Banco do Brasil – in HISTÓRIA DO BANCO DO BRASIL, de Fernando Pinheiro, obra disponibilizada ao público pela internet no site www.fernandopinheirobb.com.br    
Evocando essas lembranças felizes, ele se recompôs do desencanto que sofreu ao perder a comissão de alto executivo, sabendo o que é da Terra, fica na Terra. Agora feliz, ele estava junto aos pares assimilados onde a beleza está presente. Mais uma vez, senti-me feliz de encontrá-lo revigorado num ambiente acolhedor e de muitas emanações de luz.
Ele me perguntou, com alegria, e você para onde vai? Vou ainda a outro encontro, depois seguirei rumo a Europa, respondi. Como já sabem, pode-se viajar de duas maneiras: primeiro indo, em milésimos de segundo, a qualquer lugar do planeta ou alhures, ou pegar um avião à moda terrestre e ficar viajando o tempo que quiser, de acordo com a escolha.

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