Ao dar prosseguimento à Série
Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta
série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A
ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma
ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e
elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O
pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões
que se modificam de acordo com o comando recebido.
O
pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da
beleza original em circunstâncias que a degeneram.
O
jeep ecoturismo, repleto de pessoas, ia fazer um tour pela cidade e suas áreas
verdes onde se espalham bosques e jardins. Eu estava lá no meio delas,
sentei-me no chão apoiando a cabeça de uma gentil mulher que se encostou ao meu
ombro, inclinando-se numa posição favorável ao beijo. Era a primeira vez que a
vi, ela já se antecipava ao namoro sem que eu pudesse ter notado antes.
Quando
percebi que a intenção do grupo de pessoas era curtir um passeio em que estava
previsto o uso de álcool, saltei do jeep
e fui em direção de uma casa à busca de
camisa para me vestir, estava apenas de bermudas e calçado tênis.
No
caminho encontrei uma igreja aberta, parada no tempo, onde a quietude da
paisagem verde a fazia plácida e serena, lembrando um tempo passado em que a
igreja era o principal ponto de atração das cidades do interior, lembrado
efusivamente pelo toque cristalino dos sinos à hora do Ângelus, ao entardecer.
Entrei
no templo, vi pessoas fazendo preces em louvor à santa mãe, mãe de todas as
mães. Fiquei sensibilizado porque a maioria era mulheres. Da porta onde estava
guardei esta cena linda e prossegui a caminho de casa onde pudesse encontrar
uma camisa para vestir.
Ao
lado ficava a casa que era para mim familiar. Ao entrar, encontrei a escadaria
de forma inversa ao que é normal, e pensei não poderei chegar no andar de cima
nesta engenharia de construção. Pensei ir do outro lado, onde possivelmente
iria encontrar uma escada estruturada na normalidade. Dei a volta e não pude
encontrar o que estava pensando.
Esses
sonhos meus são sempre algo que me posicionam no caminho em que vou seguindo.
Se estivesse me recomposto no vestir, certamente iria desfrutar de horas amenas
naquela igreja que me impressionou pela placidez do momento.
O
relacionamento de casais é um tema que sempre abordo em minhas crônicas. Ao
tomar um taxi que pertencia à área de Copacabana, perguntei ao motorista como
vai a princesinha do mar? Ele me disse que à noite pela Avenida Atlântica está
cheia de mulheres prostitutas.
Esse
tema é notícia de hoje no jornal El Pais, de Madri, Espanha, divulgando que na
Suécia é delinquência, desde 1999, pagar mulheres para ter relações sexuais,
exonerando a participação feminina no crime, isto porque é entendido que a
prostituição é uma violência contra as mulheres.
Nesse
rumo, outros países estão seguindo o modelo nórdico, sendo que a França é o
último impondo uma multa de até 3.750 euros, equivalentes a R$ 15 mil para quem
pagar por sexo. De forma velada ou exposta, essa conquista através do dinheiro
é algo que, no fundo, sevicia a mulher, tirando-lhe a liberdade de escolha.
Segundo
revelado pelo jornal que revelou dados do Instituto Sueco, depois de 10 anos
que a lei sueca entrou em vigor, “caiu de 13,6% para menos de 8% o número de
compradores do sexo”, reduzindo o interesse de diversos grupos nas atividades
organizadas de prostituição.
Ainda
segundo El Pais, esse modelo também chamado novo abolicionismo está em vigor em
vários países: Suécia, Noruega, Islândia, Irlanda do Norte, Canadá, Cingapura,
África do Sul, Coreia do Sul e França, esta é a fórmula encontrada por esses
países para acabar com a prostituição: acabando-se a demanda, acaba-se a
oferta. No entanto, a prostituição é regulamentada na Holanda, Alemanha e
Dinamarca, desde 2000, e na Hungria a meretriz é punida com multa ou prisão e o
cliente só é penalizado se estiver acompanhado de uma mulher menor de idade.
Nos
países subdesenvolvidos e até mesmo naqueles desenvolvidos em que as áreas da indigência
proliferam, as mulheres deixam de ter a igualdade dos homens, onde o dinheiro
as fazem escravas por momentos ou por tempo indeterminado de acabar porque a
carência de meios para sobreviver é mais forte.
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