Páginas

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

HINO DA ALFBB

O Hino da Academia de Letras dos Funcionários do Banco do Brasil foi escrito, originalmente, em 21 de janeiro de 1996, com o título Canção Ser Útil e Verdadeiro, pela compositora e pianista paulistana, acadêmica Synture Eva Hahamovici.
A primeira audição nacional do hino ocorreu na solenidade realizada em 30/5/1996, sob a presidência do escritor Fernando Pinheiro, no Auditório do Edifício SEDAN – Banco do Brasil – Rua Senador Dantas, 105/21° andar – Rio de Janeiro - RJ.
A música se desenvolve nos movimentos expressivo cantante, legatto, forte brioso, majestoso, airoso e expressivo, cantante, mui expressivo e vivaz, majestoso triunfante, plenissonante, grandiloquente e largo majestoso.
A propósito, a autora fez os seguintes comentários:
“Esta canção, relativamente airosa e leve, em termos de estrutura sonora, oferece ao ouvinte uma mensagem de paz e bem-estar, com base na consciência espiritual desperta, a qual certeiramente conduz o ser humano à estruturação de sistemas sócio-vivenciais estribados nos elevados paradigmas morais, éticos e noéticos de uma existência voltada e devotada ao trabalho edificante.”
Considerando que a Academia promove o encontro de intelectuais que apresentam, em verso e prosa, a beleza revestida nos sentimentos que inspiram os mais belos ideais, o hino, como símbolo da instituição, emite elevada vibração que atinge a esfera da imortalidade onde a vida é eterna.
Os grandes compositores clássicos, mergulhados na atmosfera de elevada espiritualidade, escreveram músicas, tendo como alvo um reino maior, nesses passos caminha a Academia ao apresentar o seu hino. Em suma, o encontro dos amores, inspirados no amor sublime, não se restringe ao nosso círculo material e alcança a esferas resplandecentes onde colocamos o pensamento.
A letra da música traz uma mensagem de vida: “Ser útil e verdadeiro! Em Bênção e Luz! Esta é a meta maior do Ser!” A seguir, a pergunta que a letra apresenta tem um sentido que abrange todo o pensamento contido nas doutrinas sacras do Oriente e do Ocidente: “Qual o fator da natureza que não traga em si toda a beleza da Criação?”
Depois, há uma exortação que anima e revigora o nosso convívio: “Ó, Amigos desta caminhada, que unidos sempre continuemos! Que de mãos dadas, ó confrades, rumemos para a realização da cultura ascensionada!”
O final da música anuncia a legenda da Academia, explicitada no final do discurso do escritor Sebastião Geraldo Brollo, em solenidade de 19 de agosto de 1993, no Auditório Edifício SEDAN, prestigiado pela presença do presidente do Banco do Brasil, Alcir Calliari, que veio especialmente de Brasília para o evento.
“... voltemos o nosso pensamento para o alto escopo da Academia de Letras dos Funcionários do Banco do Brasil, consagrando-nos, mutuamente, no cerne da mensagem que o dístico de seu brasão transmite, tirado das imortais páginas da Eneida, de Virgílio, o qual vem inspirar-nos neste instante, qual seja, Mens Agitat Molem, isto é, o Espírito agita a massa”.
Quis o destino que o hino da Academia tivesse uma vibração diferente das marchas marciais, apropriadas em suas devidas áreas, e sustentasse uma vibração suave, leve e airosa que páira nos planos sutis onde a consciência humana se expande em luz e bençãos, no mesmo diapasão que inspiraram os grandes Mestres da música.

Blog Fernando Pinheiro, escritor

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário