O Hino da Academia de Letras dos
Funcionários do Banco do Brasil foi escrito, originalmente, em 21 de janeiro de
1996, com o título Canção Ser Útil e Verdadeiro, pela compositora e pianista
paulistana, acadêmica Synture Eva Hahamovici.
A primeira audição nacional do hino ocorreu na solenidade
realizada em 30/5/1996, sob a presidência do escritor
Fernando Pinheiro, no Auditório do Edifício SEDAN
– Banco do Brasil – Rua Senador Dantas, 105/21°
andar – Rio de Janeiro - RJ.
A música se desenvolve nos movimentos expressivo cantante,
legatto, forte brioso, majestoso, airoso e expressivo, cantante, mui expressivo
e vivaz, majestoso triunfante, plenissonante, grandiloquente e largo majestoso.
A propósito, a autora fez os seguintes comentários:
“Esta canção, relativamente airosa e leve, em
termos de estrutura sonora, oferece ao ouvinte uma mensagem de paz e bem-estar,
com base na consciência espiritual desperta, a qual certeiramente conduz o ser
humano à estruturação de sistemas sócio-vivenciais estribados nos elevados
paradigmas morais, éticos e noéticos de uma existência voltada e devotada ao
trabalho edificante.”
Considerando que a Academia promove o encontro de
intelectuais que apresentam, em verso e prosa, a beleza revestida nos
sentimentos que inspiram os mais belos ideais, o hino, como símbolo da
instituição, emite elevada vibração que atinge a esfera da imortalidade onde a
vida é eterna.
Os grandes compositores clássicos, mergulhados na
atmosfera de elevada espiritualidade, escreveram músicas, tendo como alvo um
reino maior, nesses passos caminha a Academia ao apresentar o seu hino. Em
suma, o encontro dos amores, inspirados no amor sublime, não se restringe ao
nosso círculo material e alcança a esferas resplandecentes onde colocamos o
pensamento.
A letra da música traz uma mensagem de vida: “Ser útil e
verdadeiro! Em Bênção e Luz! Esta é a meta maior do Ser!” A seguir, a pergunta
que a letra apresenta tem um sentido que abrange todo o pensamento contido nas
doutrinas sacras do Oriente e do Ocidente: “Qual o fator da natureza que não
traga em si toda a beleza da Criação?”
Depois, há uma exortação que anima e revigora o nosso
convívio: “Ó, Amigos desta caminhada, que unidos sempre continuemos! Que de
mãos dadas, ó confrades, rumemos para a realização da cultura ascensionada!”
O final da música anuncia a legenda da Academia,
explicitada no final do discurso do escritor Sebastião Geraldo Brollo, em
solenidade de 19 de agosto de 1993, no Auditório Edifício SEDAN, prestigiado
pela presença do presidente do Banco do Brasil, Alcir Calliari, que veio
especialmente de Brasília para o evento.
“... voltemos o nosso pensamento para o alto escopo
da Academia de Letras dos Funcionários do Banco do Brasil, consagrando-nos,
mutuamente, no cerne da mensagem que o dístico de seu brasão transmite, tirado
das imortais páginas da Eneida, de Virgílio, o qual vem inspirar-nos neste
instante, qual seja, Mens Agitat Molem, isto é, o Espírito agita a massa”.
Quis o destino que o hino da Academia tivesse uma vibração
diferente das marchas marciais, apropriadas em suas devidas áreas, e
sustentasse uma vibração suave, leve e airosa que páira nos planos sutis onde a
consciência humana se expande em luz e bençãos, no mesmo diapasão que
inspiraram os grandes Mestres da música.
Blog Fernando Pinheiro, escritor
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