Eratóstenes, Giordono Bruno,
Galileu, Kepler, Copérnico e outros astrônomos sonharam como é bela a vida nas
esferas resplandecentes e, se comparada
com a do planeta, vemos uma situação caótica.
Os sonhos
dos astrônomos eram verdadeiros,
pois nos estágios da evolução, há mundos onde reina o amor,
sem nenhum traço emocional do homem que
vive das influências da matéria.
A
lei da atração que une os átomos é a mesma que agrega os animais caminhando em
bandos e no homem este impulso faz a aproximação com seus semelhantes, de forma
voluntária ou compelida.
No
mecanismo da atração, somos atraídos a lugares onde temos necessidade de
realizar experiências importantes. As nossas tendências e gostos contribuem
muito para que tenhamos a oportunidade de vivenciar aquilo que procuramos.
Como
a maioria das pessoas não sabe o que realmente quer, vagueia em lugares
tumultuados onde vê os outros em
idêntica situação, naquele processo que agrega os animais caminhando em
bandos.
Desestruturada
por uma sociedade que não encontrou o seu caminho, grande parte dos
adolescentes busca, em formas variadas, algo que lhe dê satisfação de viver.
E
numa busca desencontrada, o caminho dos prazeres dos sentidos é adornado de
luzes fosforescentes nas noites de bebidas e dos tóxicos.
A
educação materialista fracassou. Há necessidade da revisão do exemplo daqueles
que lutaram por um mundo melhor.
O
homem precisa ser autêntico, não aquele que vive, apenas, do físico, emocional
e mental. O verdadeiro homem está em sua essência imortal. É neste núcleo que
está toda a sua identidade.
Quando
atinge a um nível de consciência superior aos estágios tridimensionais em que
normalmente vive, o amor ganha conotações profundas e realiza os sonhos de
viver feliz, numa felicidade que este mundo de aparências não tem poder de
retirar.
É
importante exteriorizarmos o que sentimos, mesmo que não haja palavras
articuladas, porque grande parte delas está emocionalmente comprometida por
doutrinas que lutam para se manter em alianças de negócio.
Mas
a religião, aquela que une o homem ao Criador e está no íntimo de cada um,
permanece intocável pelos erros humanos, sem a necessidade de aparecer nos
montes ou nos templos; embora compreendamos o motivo da existência de reuniões
de grupos em busca da fraternidade, sem barreiras ideológicas.
No
decorrer dos séculos, o significado dos traços de hieróglifos na legendária
esfinge egípcia continua atual a desafiar os caminhantes do deserto e, de
outros desertos que
se
instalam no coração do homem, sugerindo-lhes decifrar o enigma da vida.
Enquanto
isto não ocorrer, lutas e recomeço se sucederão
em cadeias que têm um fim, pois a saturação, em qualquer nível, gera
circunstâncias que formam outro estágio
evolutivo.
Quando
vemos pessoas nas ruas, sem destino e sem lugar de morar e outras que têm mas
não sabem onde querem chegar, entorpecidas por agentes químicos de plantas
tóxicas, devemos ter compaixão por todas elas, sabendo que tudo nos envolve com
um fim proveitoso.
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