Ao dar prosseguimento à Série
Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta
série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A
ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma
ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e
elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O
pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões
que se modificam de acordo com o comando recebido.
O
pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da
beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em
nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a
observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em
espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre,
esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela
transmutação das formas almejadas.
Os
acontecimentos sociais levam-nos à reflexão, estávamos caminhando num recanto
de paz, passamos por um habitante do local e perguntamos-lhe onde fica a
entrada de serviço da casa que lhe apontamos na esquina da estrada. Ele
indicou-nos um portão de garagem e adentramos na casa.
No
final da casa estavam duas moças contentes com a vida que levavam, sentindo-se
alegres e felizes com tudo que existem ao redor, num cenário tão simples e
acolhedor. Nós já fazíamos parte desse cenário onde avistamos uma cachoeira em
2 saltos de queda d´água, era o interior da Índia.
Andamos
um pouco mais e chegamos perto da cachoeira. Não era lugar adequado a banhos
porque a correnteza do rio era forte em fluxo volumoso. Mas estar perto das
águas era algo que dizia respeito ao nosso mundo interior onde tudo corre em
fluidez permanente.
Esta
imagem ideoplástica é importante revelar porque no estado de vigília somos
bombardeados com informações que mostram outra realidade transitória. Aos que
se deixam ser influenciados, naturalmente esse bombardeio é devastador.
As
pessoas pensam que é importante saber das notícias propaladas pelo rádio e
televisão, agora com os aplicativos que divulgam essas mesmas notícias. Quando
não temos capacidade de observar as coisas, naturalmente recorremos a esses
meios de comunicação que divulgam os interesses deles para nos fazer
aficionados e jugulados, mantendo-se o poder da mídia.
Nesta
densa consciência planetária, onde predominam a separatividade e a
competitividade, o paradigma comum é o mesmo a todos, fora disso quem pensa
diferente é anormal, levando-nos a citar a frase de Nietzsche: “E aqueles que
foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar
a música.”
De
vez quando, a TV Globo mostra a prisão de médicos que abusaram sexualmente de
suas pacientes, quantos outros profissionais de outras áreas não são mostrados
ao público? O que nos chama a atenção não é o causador desses desencantos, mas
a forma punitiva em que é cercada a vítima pelo trauma.
E
o depoimento de uma delas que não sabe se livrar disso, pensando o tempo todo,
com revolta e inconformação. Na física teórica, as partículas atômicas gravitam
ao redor do núcleo, alimentadas pelo pensamento da sofredora. São engramas do
passado que precisam ser liberados.
Esse
longo período de sofrimento do paciente foi observado pelo médico Henry Krystal
(1925/2015), professor de psiquiatria na Faculdade de Medicina Osteopática
– Universidade de Michigan, EE.UU.,
quando identificou uma série de sintomas, cunhando o termo “culpa do
sobrevivente”: nervosismo, irritabilidade, insônia, dores de cabeça e problemas
cardíacos que, muitas vezes, continuam por décadas após o trauma original. [The
Telegraph – 05 de novembro de 2015].
Tudo
funciona na sincronicidade do impulso, veja o átomo, não com os olhos desnudos,
mas do que os cientistas dizem ser verdade, vendo que o pensamento tem átomo,
não deixe a partícula atômica gravitar fora do círculo próprio. Não deixe você
deixar de ser você mesmo, nascido da luz e gravitando no círculo da luz.
[PÉGASO XXXVII – 20/02/2016 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Aqueles
que buscam a felicidade permanente e não querem ser mais enganados, então não
liguem mais para os noticiários que dão audiência, no dizer dos promotores de
programas e vejam como as suas vidas irão mudar.
A
rotina também se esgota e a reinvenção da vida é o chamado que a poetisa
Cecília Meireles nos sugere. Para que acumular, em nosso íntimo, informações
que nada tem a ver com o que somos na realidade?
A
manipulação de massas humanas, através dos meios de comunicação, visa
unicamente estabelecer o medo como forma de aprisionamento e de controle. Isto
acontece, como dissemos anteriormente, por causa do princípio de atenção, pois
passa a ser verdade tudo aquilo que dermos peso e referência. Não é que a notícia
seja falsa mas por causa da ilusão que é acolhida como verdade. A densa camada
de pensamentos existe mas não é a nossa faixa vibratória onde vivemos. (...)
Basta
que haja ocorrências de escândalo, assalto, tragédia, morte e outros
desencantos, as televisões e rádios, aqui e alhures, correm logo para noticiar
o clima em que isto ocorreu e passam horas comentando e repetindo os mesmos
assuntos.
A
grade de notícias passa a ser a grade em que os ouvintes e assistentes se
aprisionam. Não é a TV que aprisiona, mas o próprio espectador que dá peso e
referência ao que ouve e vê, como dissemos. [ENGRAMAS – 15 de fevereiro de 2013
– blog Fernando Pinheiro, escritor].
No
sonho, onde sentimos os eflúvios que a natureza derrama em cachoeira que
tivemos a satisfação de apreciar, tivemos a impressão excelente das moças que
estavam conversando e contentes com a nossa presença na mesma intensidade de
alegria, como se fôssemos integrantes de orquestra sinfônica onde a música é
interpretada por todos os músicos, sem desafinar.
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