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sábado, 20 de fevereiro de 2016

PÉGASO (XXXVII)

Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
A marcha fúnebre dá início à Sinfonia nº 5 em dó sustenido menor, de Gustav Mahler, não tem nada de lúgubre, há uma suavidade como se fosse água escorrendo das fontes cristalinas e o adagietto é uma carta de amor que compositor fez à sua amada Alma, a jovem mulher, na flor da idade e maciez de pele, que ele se casou.
Na placidez do momento, entramos num corredor repleto de salas fechadas e, tínhamos à disposição escolher qualquer uma delas para entrar, seguimos em frente e, ao chegar na última, abrimos a porta e vimos escuridão, fechamos e abrimos a sala ao lado, onde estavam grupos de pessoas recebendo aulas em bancadas juntas, onde eram ministradas orientações.
Percebemos que não tínhamos nada a apreciar naqueles assuntos ligados à materialidade neste planeta de densa consciência onde predominam a separatividade e a competitividade. Os professores pararam a aula e pudemos nos sentir bem-vindos.
Os alunos estavam com ideia de ser bem-sucedidos na vida material e a preocupação os atrapalhava. As perguntas formuladas eram aquelas que todos conhecem quando as pessoas vão ao consultório médico e à sala de visitas em casa de parentes e amigos que temos admiração pelo saber e orientação.
Tudo estava nelas, mas elas não sabiam, recorriam a terceiros para lhes dizer o que sentem, numa oscilação variável como mudam as ideias que têm quando novas situações surgem, dificultando assim a palavra certa dos orientadores.
O ambiente não apresentava perigos como aqueles que sentimos ao passar pelo túnel dos cavalos alados, onde havia disputa pelo poder transferido da matrix, velhos inimigos da lutas terrenas que deixaram marcas de sangue, suor e lágrimas, a vingança cobrada em seu ponto mais acirrado. Inferno que não acaba nunca, assim era o que queriam.
A luta pela sobrevivência é comum a todos, sem dúvida, mas é necessário descartar o que não nos pertence em termos de qualidade de vida, pois iremos nos defrontar com aqueles que disputamos o pão, no outro lado da matrix, onde a ilusão é que impera, assim como imperou nos dias em que vivemos aqui, sem pensar que a vida continua.
Perda de trabalho, perda de amigos, perda de vantagens pessoais quando estávamos na ativa no trabalho ou mesmo no trabalho quando fomos destituídos do cargo ou função, pensando o que conquistamos é nosso, mera ilusão quando essa conquista não transcende.
Tudo funciona na sincronicidade do impulso, veja o átomo, não com os olhos desnudos, mas do que os cientistas dizem ser verdade, vendo que o pensamento tem átomo, não deixe a partícula atômica gravitar fora do círculo próprio. Não deixe você deixar de ser você mesmo, nascido da luz e gravitando no círculo da luz.
A carta de amor revelada no adagietto da Sinfonia nº 5, em dó sustenido menor, de Mahler à Alma, que gostamos muito de ouvir em estado de vigília e durante o sono, é algo que nos mostra a harmonia na música e dentro de nosso ser profundo.

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