A entrevista do jornal El Pais,
Madri, edição de 06/02/2016, com o jornalista Robert Whitaker, autor da obra
Anatomy of na Epidemic, prêmio de melhor livro investigativo de 2010, obtido
nos Estados Unidos, autor de uma série de reportagens divulgadas pelo jornal
Boston Globe, comprova o que vimos falando a respeito da psiquiatria. [ELIXIR
DO AMOR – 11/02/2016].
Discorrendo
sobre a crise da psiquiatria, Whitaker revela que quando os psiquiatras
começaram, na década de 70, a fazer diagnósticos baseando-se no inconsciente e
outras ideias de Freud, receberam críticas de seus colegas em outras áreas. Em
resposta, os psiquiatras começaram a se intitular psicofarmacólogos e a passar
receita de medicamentos.
Nas
décadas seguintes, prossegue Whitaker os psiquiatras começaram a fazer
propaganda desse modelo de atendimento médico que vem alcançando sucesso pela
venda de medicamentos, basta citar que “no final dos anos oitenta, o comércio
desses fármacos movimentava 800 milhões de dólares por ano. Vinte anos mais
tarde, já eram 40 bilhões de dólares.”
Quando
uma pessoa cria, com o pensamento, a dopamina, uma substância que faz a conexão
de algumas vias neuronais, não há nenhuma possibilidade de surgir a
esquizofrenia ou outra doença mental. Há outras substâncias: endorfina,
serotonina. [ASYLUM – 19 de maio de 2014 – blog Fernando Pinheiro, escritor]
Quanto
vale esse conhecimento? Muito dinheiro. A nível mundial, estima-se em torno de
US$ 14 bilhões por ano de faturamento para a indústria farmacêutica e aos profissionais
da área de saúde. Na palestra Evolução Aprenda, o Prof. Hélio Couto comentou:
“essas pessoas não tem o menor interesse em você fabricar em seu cérebro a
serotonina quando você quiser.” [ASYLUM – 19 de maio de 2014 – blog Fernando
Pinheiro, escritor]
Mas,
é bom notar que o acompanhamento dos pacientes se agita na área da
subjetividade, pois o cérebro ainda não está totalmente desvendado em seus
segredos milenares. É largamente difundido que usamos apenas 8 a 12% de nossa
capacidade, sendo que o cientista Albert Einstein usou a capacidade de 12%.
[CANÇÃO DO MAR – 4 de outubro de 2013 – blog Fernando Pinheiro, escritor]
Milhões
de pessoas no Iraque, na Síria e na Turquia, onde há forte domínio da população
pelos terroristas do Estado Islâmico, sobrevivendo com mil dificuldades,
inclusive no meio de bombardeios dos Estados Unidos, existe uma cultura sem
recorrer à psiquiatria. [A FONTE DAS MULHERES – 13 de novembro de 2015 – blog
Fernando Pinheiro, escritor].
Transcrevemos,
a seguir, o post ONDAS GRAVITACIONAIS – 30/11/2013, que tem relação com o
assunto em pauta, no prestígio da época em que é anunciada, em 11 de fevereiro
de 2016, pelo Observatório da Interferometria a Laser de Ondas Gravitacionais
(LIGO, sigla em inglês) a detecção de ondas gravitacionais que culminou com a
declaração do físico Stephen Hawking: “descobriu-se a nova forma de olhar o
mundo.”
Na
teoria da relatividade, Albert Einstein previu a existência de ondas
gravitacionais, um fenômeno físico exótico dentro do espaço-tempo. Essa teoria,
comprovada pela bomba sobre o Japão, é o respaldo dos engenhos fantásticos
usados por toda a tecnologia espacial, sendo que um dos produtos mais
conhecidos é o telefone móvel, conhecido no Brasil com o nome de celular.
Essas
ondas gravitacionais foram detectadas, nos idos de 1974, pelos astrônomos
Russel Hulse e Joseph Taylor, mediante o estudo dos pulsares, núcleos de
estrelas explodidas.
Assim
como existem as ondas atômicas gravitando nos espaços siderais, existem também
as ondas cerebrais, quando impulsionadas no decorrer da vida física do homem,
como também em sua trajetória pela erraticidade ou nos espaços de luz onde se
formam imagens ideoplásticas de impressionante beleza.
Os
pulsares estelares, abrangendo colapsos binários, estão sendo observados pela
NASA, no programa Goddard Space Flight Center, com ênfase principal para o
James Weeb Space Telescope, futuro substituto do telescópio espacial Hubble.
Os
pensamentos humanos, gerando ondas mentais, se estabelecem nos espaços tanto
nesta densa dimensão planetária, com nos mundos multidimensionais, os mundos
felizes, onde não existe mais nenhuma fragmentação de consciência planetária
dissociada.
O
que vemos e sentimos é que na Terra pode ser criada, por cada um de nós, a
multidimensionalidade. A egrégora de pessoas afins é um estímulo, mas a obra
tem que ser nossa, individual, sem salvador externo, que não pode receber a
transferência do trabalho que devemos fazer. Dentro dessa percepção sem
trabalho, leva-nos a escravidão, em paradoxo de quem é o libertador.
O
confinamento a que está preso o planeta Terra é dentro das gravitações do
pensamento humano que o cerceia a ambientes onde se acostumou a dominar,
mediante paixões tresloucadas em que o retém a conceitos de felicidade,
ideologia no apelo religioso, o culto à personalidade e ao corpo físico,
unicamente, nesse aceitar de sugestões do mundo hedonista.
Nesse
sentido, as mulheres recebem sugestões para a vivência do que seja moda, estilo
de vida, usufruir de prazeres, perdendo de vista a vista de seu interior, único
lugar que lhe traz a amenidade nestes dias tumultuados pela procura.
No
campo afetivo e sentimental, as ondas mentais, tanto desta esfera física como
nos espaços em que a nossa realidade existencial vive, há interferência de onda
sobre onda. No modelo dualista (bem/mal, certo/errado e outras expressões
correlatas), há um abismo em nosso caminho.
Quantos
relacionamentos de casais acabaram por essas ondas mentais gravitando nos
interesses que as fazem prender para o abismo. Só o amor liberta, mas não esse
amor conjugado na polaridade em que as extremidades se chocam. Nossos amores do
passado continuam sendo nossos amores.
Não
importa a medicação que a faz ficar dopada, como recurso que buscou para
recuperar a saúde física, de pouca possibilidade de cura, sem a participação
efetiva do paciente.
A
doença psíquica existe porque é alimentada pelo próprio paciente que, a maioria
das vezes, nem sabe disso, mas que percebe, em algum ponto de seu ser, que algo
está sendo feito diferente daquilo que sempre sonhou, quando antes a realidade
não tinha a medicação de drogas lícitas.
Como
a Psiquiatria gravita em ondas da subjetividade, as ondas mentais de pacientes
e de não pacientes se misturam nos intercâmbios que denotam uma realidade que não
transcende à realidade única de uma consciência planetária mais sutis e com
leveza, onde a dor não existe mais.
No
início da prece de Ali-Omar: “Senhor, no silêncio desta prece, venho pedir-te a
paz, a sabedoria, a força”, devemos mentalizar os amores de nossa alma, a fim
de que sejam dissipadas as teias sombrias que são muito diferentes daqueles
pensamentos de amor quando pensavam em nós, em nossos idílios de amor.
Sigamos
com leveza junto aos amores que nos sensibilizam o nosso coração, o nosso ser
profundo que se liga a fonte, em quatro pilares: simplicidade, humildade,
transparência e alegria.
As
ondas gravitacionais existem tanto nas esferas estelares quanto nos mundos de
beleza onde o pensamento cria, irradia e dissemina fulgores, criando o nosso
mundo, o que somos em essência: criado na luz e resplandecendo na luz.
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