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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

CONFRATERNIZAÇÃO

Nos dias que antecedem ao Natal e ao Ano Novo, as pessoas se reúnem para celebrar a fraternidade, às vezes esquecida nos momentos da pressa e da agitação.
Nesses encontros, o clima de amor é contagiante, não apenas pelas pessoas que se reúnem nos mais diversos ambientes, mas pela influência da espiritualidade que vem dos planos mais sutis da energia e se exterioriza nas artes, na poesia, no romance dos amores que sentem a ligação da imortalidade, pois os amores são eternos.
O convívio dessas horas de confraternização é de salutar importância. Há fortalecimento de laços de amizade e a identificação da realidade única que nos une é, em resumo, o próprio amor.
O brinde à vida vem no olhar, no sorriso que se abre para derrubar todas as barreiras dos condicionamentos que nos levaram à separação. Não mais a análise do bem e do mal, pode ser ou não pode ser. O clima de celebração ao amor vem do plano cristalino à verdade comum a todos, à mesma necessidade existencial de que precisamos para viver.
Como nas ondas do mar, sentimo-nos cercados de forças revitalizantes que nos despertam a viver mais conscientes de que a vida é para ser vivida. Embora tudo faça parte da vida, não chamaremos de vida aquilo que se desgasta com o tempo: aborrecimento, tristeza, desolação e outros lixos mentais.
A vida é luz resplandecente dentro de nós. É o carinho para com aqueles que se mostram incompreendidos pela adversidade, cruel, muito cruel para com seus sonhos pessoais que fugiram dos sonhos mergulhados na realidade única que nos envolve. O não e o sim que as circunstâncias nos oferecem são sempre oportunidades de pensarmos em nossa posição no convívio social.
A parceria está nos casais, nas relações de negócios e de interesses sem fins lucrativos, na ligação dos anjos, a linguagem do 3º milênio que se abre para nós a fim de revelar informações que muito irá aumentar o nível de espiritualidade  no planeta. A Terra, por ser um hotel planetário, irá ganhar mais uma estrela.
O alimento mental, que os meios de comunicação distribuem para os usuários, está com a validade vencida e não tem validade alguma. O marketing  da destruição está vencido, embora ainda vejamos o acúmulo de notícias sobre violência e morte.
A criatura humana tem a imortalidade dentro de si, esqueçamos para sempre a influência daqueles que dizem que o homem é apenas o corpo físico e morre sem atingir, em sua maioria, nove décadas.
Quando se anuncia concertos para a juventude, em matinê no Teatro Municipal, a presença dos jovens é bastante numerosa porque eles sentem que a música, como expressão de arte, possui um referencial muito mais importante do que as primeiras linhas do jornal e da televisão que transmitem ondas de escândalo e de horror.
No Centro Cultural Banco do Brasil vemos ainda a juventude acreditar no mundo melhor em que a cultura da parte espiritual do homem esteja acima ou mesmo suplante esta transitória cultura do medo que os meios de comunicação, em seus últimos estertores, transmitem.
A forma do marketing, temos a certeza futurista, vai ser invertida. Aqueles que semearam o desconforto, no futuro bem próximo, as circunstâncias os impelirão para este movimento: irão dar as informações de que nós precisamos ler e ouvir para termos implantados na Terra o paraíso de que nos falaram os poetas, os compositores, os artistas, os mártires e todos aqueles que vieram ao mundo para servir.
A celebração é o desejo íntimo de todos nós em participar do convívio, não apenas familiar, empresarial, acadêmico, social que busca uma dimensão a nível nacional, internacional ou mesmo a nível planetário. O amor não tem fronteiras e se liga àqueles que vibram na mesma sintonia.
Ao ensejo das comemorações do fim de ano, queremos celebrar o nosso amor a tudo que existe, desde as ligações invisíveis das etapas dos reinos da natureza, até o reino do homem onde esta ligação é mais consciente.
E sentimos todo o nosso ser mergulhado nas ondas cristalinas do amor, quando pensamos que  o animal “sonha” ser o homem, assim como o homem “sonha” ser anjo, herdeiro das blandícias do paraíso.
O nosso convívio nestas horas em que brindamos o amor, a vida, a festa que nos imortaliza, estará em nossas despedidas físicas viajando pelo mundo do inconsciente coletivo de que nos falou Carl Jung, a caminho das estrelas, onde todos nós um dia nos encontraremos.
Se Deus nos permitir este privilégio, estaremos à porta do paraíso, à espera dos retardatários; todos virão, uns mais cedo, outros mais tarde, nesta nossa missão sublime de reunir, para viajarmos pelo universo afora.
Construamos o nosso futuro. O amor tem esse dom. Brindemos a vida.

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