Nos dias que antecedem ao Natal e ao
Ano Novo, as pessoas se reúnem para celebrar a fraternidade, às vezes esquecida
nos momentos da pressa e da agitação.
Nesses
encontros, o clima de amor é contagiante, não apenas pelas pessoas que se
reúnem nos mais diversos ambientes, mas pela influência da espiritualidade que
vem dos planos mais sutis da energia e se exterioriza nas artes, na poesia, no
romance dos amores que sentem a ligação da imortalidade, pois os amores são
eternos.
O
convívio dessas horas de confraternização é de salutar importância. Há
fortalecimento de laços de amizade e a identificação da realidade única que nos
une é, em resumo, o próprio amor.
O
brinde à vida vem no olhar, no sorriso que se abre para derrubar todas as
barreiras dos condicionamentos que nos levaram à separação. Não mais a análise
do bem e do mal, pode ser ou não pode ser. O clima de celebração ao amor vem do
plano cristalino à verdade comum a todos, à mesma necessidade existencial de
que precisamos para viver.
Como
nas ondas do mar, sentimo-nos cercados de forças revitalizantes que nos
despertam a viver mais conscientes de que a vida é para ser vivida. Embora tudo
faça parte da vida, não chamaremos de vida aquilo que se desgasta com o tempo:
aborrecimento, tristeza, desolação e outros lixos mentais.
A
vida é luz resplandecente dentro de nós. É o carinho para com aqueles que se
mostram incompreendidos pela adversidade, cruel, muito cruel para com seus
sonhos pessoais que fugiram dos sonhos mergulhados na realidade única que nos
envolve. O não e o sim que as circunstâncias nos oferecem são sempre
oportunidades de pensarmos em nossa posição no convívio social.
A
parceria está nos casais, nas relações de negócios e de interesses sem fins
lucrativos, na ligação dos anjos, a linguagem do 3º milênio que se abre para
nós a fim de revelar informações que muito irá aumentar o nível de
espiritualidade no planeta. A Terra, por
ser um hotel planetário, irá ganhar mais uma estrela.
O
alimento mental, que os meios de comunicação distribuem para os usuários, está
com a validade vencida e não tem validade alguma. O marketing da destruição está vencido, embora ainda
vejamos o acúmulo de notícias sobre violência e morte.
A
criatura humana tem a imortalidade dentro de si, esqueçamos para sempre a
influência daqueles que dizem que o homem é apenas o corpo físico e morre sem
atingir, em sua maioria, nove décadas.
Quando
se anuncia concertos para a juventude, em matinê no Teatro Municipal, a
presença dos jovens é bastante numerosa porque eles sentem que a música, como
expressão de arte, possui um referencial muito mais importante do que as
primeiras linhas do jornal e da televisão que transmitem ondas de escândalo e
de horror.
No
Centro Cultural Banco do Brasil vemos ainda a juventude acreditar no mundo
melhor em que a cultura da parte espiritual do homem esteja acima ou mesmo
suplante esta transitória cultura do medo que os meios de comunicação, em seus
últimos estertores, transmitem.
A
forma do marketing, temos a certeza futurista, vai ser invertida. Aqueles que
semearam o desconforto, no futuro bem próximo, as circunstâncias os impelirão
para este movimento: irão dar as informações de que nós precisamos ler e ouvir
para termos implantados na Terra o paraíso de que nos falaram os poetas, os
compositores, os artistas, os mártires e todos aqueles que vieram ao mundo para
servir.
A
celebração é o desejo íntimo de todos nós em participar do convívio, não apenas
familiar, empresarial, acadêmico, social que busca uma dimensão a nível
nacional, internacional ou mesmo a nível planetário. O amor não tem fronteiras
e se liga àqueles que vibram na mesma sintonia.
Ao
ensejo das comemorações do fim de ano, queremos celebrar o nosso amor a tudo
que existe, desde as ligações invisíveis das etapas dos reinos da natureza, até
o reino do homem onde esta ligação é mais consciente.
E
sentimos todo o nosso ser mergulhado nas ondas cristalinas do amor, quando
pensamos que o animal “sonha” ser o
homem, assim como o homem “sonha” ser anjo, herdeiro das blandícias do paraíso.
O
nosso convívio nestas horas em que brindamos o amor, a vida, a festa que nos
imortaliza, estará em nossas despedidas físicas viajando pelo mundo do
inconsciente coletivo de que nos falou Carl Jung, a caminho das estrelas, onde
todos nós um dia nos encontraremos.
Se
Deus nos permitir este privilégio, estaremos à porta do paraíso, à espera dos
retardatários; todos virão, uns mais cedo, outros mais tarde, nesta nossa
missão sublime de reunir, para viajarmos pelo universo afora.
Construamos
o nosso futuro. O amor tem esse dom. Brindemos a vida.
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