Assim como existe beleza comovente
no mundo das estrelas, no mundo dos homens na face da Terra significativos
resultados são surpreendidos da vida de cada um.
O
destaque honroso nem sempre possibilita a realização de sonhos que nascem
n'alma. A sensualidade, os dotes artísticos e a riqueza de valores alienáveis
podem ser desvirtuados da finalidade justa em que inicialmente foi proposta nos
sonhos sem mácula.
A
sensualidade, força mágica da vida, atrai os pólens que se fecundam numa dança
suave, dando flores novas a todos os jardins; também desperta na mulher
encantos que seduzem o homem.
Nesse
ritmo de fecundação, as flores se abrem para gerar frutos; na mulher há
associação do princípio da vida humana que começa dentro do seu corpo físico.
Essa
força magnética, que embeleza a mulher e as flores, está na natureza. Não há
mal algum se observar a vida resplandecer nos reinos vegetal e humano.
A
mulher que canta, consolando corações tristes, num clima de ternura e poesia,
traz o voo dos beija-flores disseminando pólens.
Há
quem se oponha à valorização da sensualidade, sem saber que não há nada no
universo sem uma finalidade própria. Até mesmo a existência desses opositores
foi concebida num clima sensual.
Na
Idade Média, a mulher era vista como demônio, numa distorcida apreciação da
vida. Em plena era dos descobrimentos cósmicos, quando surgem os ventos do 3º
milênio, não pode haver mais crédito nas sugestões daqueles que defendem
ensinamentos que aniquilam a condição divina
do homem.
A
beleza física, os encantamentos dos gestos, a brejeirice do olhar, a voz que fala de amor são estímulos
para que a pessoa viva feliz.
É
por isso que, numa lição de incomparável beleza, o pensamento filosófico cristão marca presença
para revelar um sentido profundo: “se o teu olho for doente, verás doença
em tudo.”
Mas
aquele que já se livrou dos preconceitos humanos, vendo em tudo a beleza surgir
em lacunas que se completam, tem uma visão bem mais ampla onde os talentos
voltam às suas origens.
Nenhum comentário:
Postar um comentário