letra para música.”
O estribilho da canção repete os
versos do poeta baiano: “há sempre alguém esperando nas estradas do sertão...
Quanta alegria nos que vêm e saudades dos que vão...”
Fora da partitura, os versos do
poeta compara a estrada à saudade e recrudesce a intensidade do amor no
reencontro dos amores, quando mais distante, fica muito mais amante. Na saudade
não há tristeza por causa da certeza da volta, numa noite de luar, de quem
caminha pela estrada conduzindo tropa e boiada [RODRIGUES, 1946].
A música ressalta os sentimentos
dos amores que ficam aguardando a chegada dos entes amados e, ao mesmo tempo,
revela a saudade daqueles que estão viajando.
A saudade é manifestação de amor.
A certeza do regresso da pessoa amada elimina a tristeza. Aliás, num nível de
consciência superior, onde a nossa mente se expande, não existe a separação. O
amor tem esse dom: eliminar a distância. O pensamento é tudo, a revelação de
nossa alma.
Quando a Terra ascender a um grau
de evolução superior ao estágio atual em que se encontra não haverá mais
confinamento, pois a inspiração daqueles que vieram ao mundo, somente para
servir, fará a conexão com a espiritualidade superior espalhada nos mundos
felizes.
A inspiração, quando está na
consciência unificada, é muito diferente da consciência dissociada que trata de
assuntos, embora respeitáveis, referentes ao bem/mal, certo/errado,
saúde/doença e outras dualidades que caracterizam esta densa consciência
planetária que está indo embora.
Vamos ingressar na nova
consciência planetária, a quinta dimensão unificada, onde não existem mais os
desencantos que confinam a humanidade sofredora a sombras, e nada mais, cerca
de 5 bilhões de pessoas, sendo que os 2 bilhões restantes já estão vivendo a
transição planeta.
Blog
Fernando Pinheiro, escritor
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