espalha pelo
infinito.
No nosso caminhar,
ainda não sabemos onde vai parar o nosso destino porque as possibilidades de
realizações são imensas e ainda não dispomos de todas as informações que formam
a vida, imensamente rica de recursos colocados à nossa disposição para que algo
grandioso resplandeça, num processo crescendo e transformação constante,
alquimia que desafia os próprios alquimistas. Converter desencantos em encantos
é o ponto central desse segredo.
Na segunda trova há
um recado e uma resposta: “dizer adeus nada custa, alguém mandou me dizer, mas
quem diz que nada custa, queira bem e vai dizer.”
É muito comum as
pessoas, menos conscientes da realidade da vida, opinar sobre problemas
pessoais de terceiros como se fosse fácil dar uma solução. Dizer a alguém dar
adeus a quem alguém conhece, e quem diz não conhece, é entrar no escuro e
indicar caminho. É uma ingenuidade que pode cair em leviandade.
O conselho só seria
válido, após ouvir as razões de quem está passando o problema. Nesse caso, toda
sugestão que torna mais claro a realidade é válida e digna de apreciação,
deixando o caminho livre a quem compete dizer adeus ou permanecer na situação
que pode trazer mensagem de vida.
A terceira estrofe
finaliza: “a morte não é tristeza, é fim, é destinação. Tristeza, tristeza é
ficar vivendo depois que os sonhos se vão."
Blog
Fernando Pinheiro, escritor
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