Páginas

sábado, 11 de agosto de 2012

E QUANDO O AMOR CHEGAR

             Com sugestão impressionista no compasso 4/4, finalizando em pianíssimo, a música E Quando o Amor       Chegar, de Guerra Peixe, composta em 06 de abril de 1979,     foi  destinada  para  canto  e  piano. 

        A letra é de autoria de Sônia Maria Vieira que nos      revela a sincronia de um ao outro, navegando amplamente   sem medo, descobrindo “recônditas grutas onde guardas teus mais íntimos tesouros e lá semear meu eu, com toda a     doçura  de  que  sou  capaz.”

        A poesia de Sônia Maria Vieira, que a música revela,     tem o mesmo sentido lancetado por aventuras no Canto de Sereia, de Raquel Naveira, professora de Literatura Latina        na Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande-MS (in    Casa de Tecla – poemas – 1998 – Escrituras Editora – São  Paulo – SP. Em maio/1999, a autora dedicou–nos um exemplar autografado  e  os  dizeres  “com  muita  honra  estas  teclas ):

                “Vem,  meu  bravo,

                Venceste  Troia

                Com  tua  astúcia,

                Descansa  em  minha  ilha,

                Entre  penhascos  negros

                E  precipícios  de espumas.”

        Navegar, amplamente, a velas pandas, através do corpo    da pessoa amada de que nos fala a canção, é criar fantasias  que podem estimular um relacionamento ou mergulhar           no abismo se o amor não for correspondido. Aliás, é no relacionamento íntimo que é decidido o destino de uma vida      a  dois.

        Descobrir recônditas grutas, significa ter acesso ao  segredo  que  faz  revelar  toda  a  alma  feminina  guardada, por  mil  chaves  secretas,  e  aberta  ao  amor,  que  vibra flamejante,  revelado  em  múltiplos  aspectos,  pelo  destino.

        Um dos acessos ao recôndito segredo feminino é     revelado na hora íntima do beijo, quando a mulher entrega     no  olhar  o  encantamento  que  denota  suas  origens  no passado   espiritual   em   que   sua   alma   está   mergulhada. Encantos  surgem  em  profusão,  o  próprio  olhar  tem  a  luz da  energia   das  atividades  que  o  amor  estimula.    

Blog  Fernando Pinheiro, escritor
Site   www.fernandopinheirobb.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário