A letra é de autoria de Sônia
Maria Vieira que nos revela a
sincronia de um ao outro, navegando amplamente
sem medo, descobrindo “recônditas grutas onde guardas teus mais íntimos
tesouros e lá semear meu eu, com toda a
doçura de que
sou capaz.”
A poesia de
Sônia Maria Vieira, que a música revela,
tem o mesmo sentido lancetado por aventuras no Canto de Sereia, de
Raquel Naveira, professora de Literatura Latina na Universidade Católica Dom Bosco,
Campo Grande-MS (in Casa de Tecla – poemas – 1998 – Escrituras
Editora – São Paulo – SP. Em maio/1999,
a autora dedicou–nos um exemplar autografado
e os dizeres
“com
muita honra estas
teclas ):
“Vem, meu
bravo,
Venceste Troia
Com tua
astúcia,
Descansa em
minha ilha,
Entre penhascos
negros
E precipícios
de espumas.”
Navegar,
amplamente, a velas pandas, através do corpo
da pessoa amada de que nos fala a canção, é criar fantasias que podem estimular um relacionamento ou
mergulhar no abismo se o amor
não for correspondido. Aliás, é no relacionamento íntimo que é decidido o
destino de uma vida a dois.
Descobrir
recônditas grutas, significa ter acesso ao
segredo que faz
revelar toda a
alma feminina guardada, por
mil chaves secretas,
e aberta ao
amor, que vibra flamejante, revelado
em múltiplos aspectos,
pelo destino.
Um
dos acessos ao recôndito segredo feminino é
revelado na hora íntima do beijo, quando a mulher entrega no
olhar o encantamento
que denota suas
origens no passado espiritual
em que sua
alma está mergulhada. Encantos surgem
em profusão, o próprio
olhar tem a luz
da energia das
atividades que o amor estimula.
Nenhum comentário:
Postar um comentário