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terça-feira, 14 de agosto de 2012

CAMINHOS COMUNS

           O encanto da primeira hora surge revelando os laços afetivos. O encontro de pessoas ou a chegada de oportunidade para vivenciarmos uma experiência tem raízes nos sonhos e nos ideais que almejamos.

        O amor à primeira vista se amplia em tudo que vem fazer parte de nossa vida. Ligações afetivas, vínculos de trabalho e convívio social se misturam intensamente revelando nossas necessidades que se completam com as daquelas pessoas que o destino nos reservou o espaço em comum.


        Passam-se os dias, passam-se as circunstâncias em aprendizado difícil e vêm sempre novas perspectivas de melhor posicionamento na vida como a luz do sol surgindo após a chuva.

        As situações que nos parecem embaraçosas estimula-nos a preencher o espaço vazio deixado por aqueles que buscam a solução dos problemas em outras direções.

        A certeza da vitória, num tempo em que não podemos medir, nos dá um alento que tem repercussão naqueles que estão ligados aos nossos interesses maiores.

O importante é conservar o clima confiante porque aquilo que não tem correspondência com o nosso mundo íntimo não pode prosperar. O desvio a caminhos desconhecidos será o curso natural que terá de fazer.

        Somos impelidos a circunstâncias difíceis para compor espaços que reúnem pessoas que vêm nos ajudar transmitindo aquilo que muitos chamam de problema.


        A recomposição de aspectos e conteúdos faz parte do movimento renovador da natureza, que atua em tudo que existe. O homem caminha para um reino onde a evolução é mais progressiva.


        As dores e tristeza, desencantos e desânimo são situações embaraçosas que precisam ser eliminadas completamente por aqueles que começam a entender a finalidade da vida.


        Participamos do momento presente em que o planeta está num clima de confusão e amargor porque os laços do destino nos prendem com força poderosa. São os estertores agônicos da consciência dissociada planetária que está indo embora.


        Amamos o destino que elegemos por vontade própria, amamos o caminho por onde andamos, amamos as pessoas que nos oferecem a oportunidade de fazer algo, compreendendo que sem elas teríamos um vazio muito grande.

        E nas voltas que o mundo dá, nos reencontros dos amores que foram à primeira vista, em algum lugar do passado, temos um doce encanto que anima nosso viver.

        Quando identificamos as ligações que nos ajudam a caminhar confiantes num mundo melhor, onde o paraíso deixará de ser apenas um sonho, a alegria íntima, que sentimos, dissolverá toda onda devastadora que surge nos ambientes por onde passamos.


        Quando vemos o resultado do nosso trabalho ganhar ressonâncias que estimulam as pessoas a se sentirem confiantes e alegres pela vida, temos a certeza de que irão diminuir os casos onde a dor será generalizada.

        Se persistirem a desolação e o amargor será bem longe de nós onde não pudemos alcançar. Mas nesses lugares outros recursos estarão à disposição daqueles que buscarem a convivência pacífica nos caminhos comuns. 
Blog Fernando Pinheiro, escritor

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