Cada época se distingue por suas
características. Seus reflexos atingem a todos como a chuva, o vento, o sol e
as noites de luar.
As
etapas do tempo estabelecem marcas que registram acontecimentos que ficam na memória dos povos
e civilizações.
As
idéias e conceitos que ultrapassam as fronteiras de cada geração e se mantêm
atuais trazem argumentos que se fundamentam na harmonia do universo.
Nestes
passos, é muito importante observarmos o papel que exercemos perante à vida,
sempre flexível naquilo que pensamos e agimos. Construamos o nosso amanhã.
As
oportunidades de refazimento interior vêm com um tempo contado. A dúvida e a
incerteza naquilo que pensamos fazer, um dia, deixa um vazio que, mais tarde,
terá de ser preenchido.
Quando
elaboramos um plano de ação, já existem as condições favoráveis para o início,
embora haja dificuldades comuns a tudo que se expande.
As
situações análogas se unem, pensamento a pensamento, idéia a idéia, numa
corrente de interesses afins. Estamos sempre ligados com aqueles que precisam
se comunicar conosco.
Nesses
encontros, temos a oportunidade de verificar, pela apreciação alheia, como está
sendo realizada a nossa comunicação de sentimentos.
Vivemos
num mundo de informações heterogêneas, pois o campo do pensamento é bastante
cultivado por diferentes grupos sociais que marcam presença em todas as
atividades humanas.
No
limiar do advento do novo milênio, é de conhecimento geral o declínio da ética
atual que dá interpretação
desvirtuada da natureza
intrínseca do homem.
Mesmo
assim, acreditamos no despertar da primavera no coração de cada criatura
humana, principalmente naquelas que já semeiam a palavra que deslinda os
enigmas do caminhar.
Nos
lugares onde o vento forte anuncia a tempestade, vemos a destruição de árvores
que foram tocadas em sua sensibilidade para transmutar a energia de suas vidas.
Nos homens e nas instituições que criam, sujeitos à lei da evolução contida na
natureza inteira, o mesmo fenômeno acontece.
Essa
transmutação ocorre sob diversos aspectos que se classificam em crise
econômica, perdas de ganhos, desprestígio social e dificuldades para expor
idéias renovadoras em campos que foram danificados pela emoção desfigurada.
Mesmo
que fossem destruídos os rios e os mares, a água surgiria de algum lugar e se a
humanidade, que se desgasta, chegasse ao fundo do vale, haveria sempre alguém
na montanha a indicar caminhos.
No
decorrer dos milênios, o homem constrói e destrui o que é transitório e a
humanidade faz e desfaz civilizações, buscando sempre a identificação das
exigências do tempo.
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