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domingo, 6 de março de 2016

PÉGASO (XLI)

Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
A transparência de que falamos não acolherá mais a falsificação da realidade, pois tudo e todos serão transparentes, assim como nos sonhos em que vivemos dentro do sono. O pensamento de um será percebido por todos. Nesse tempo, a TV e a internet serão ultrapassados e esquecidos para sempre como engramas do passado. [ENGRAMAS – 15 de fevereiro de 2013, blog Fernando Pinheiro, escritor].
Os engramas do passado estão incrustados no duplo que a ciência descobriu que todos os seres humanos possuem. No apelo religioso é chamado duplo etérico. De forma que a morte do corpo físico não elimina os engramas que estão presentes na pessoa que traz consigo. Esses engramas, quando não alimentados pelo pensamento, tendem a desaparecer com a luz projetada de nosso ser profundo que, como dissemos, todos possuem, sem exceção.
A atmosfera romântica me envolvia em doce enlevo com a mulher que estava comigo. O êxtase prolongado se estendia, sem que pudéssemos parar, eu e ela estávamos satisfeitos na junção carnal que, de certo forma, nos unia. O rosto dela fora do meu deu a entender que ela não estava para beijos, apenas a junção da parte do meio de nossos corpos.
Sentindo que isso não me satisfazia, por completo, reiterei dela a parte que era minha. Isto foi a prova que os engramas foram dissolvidos. Fui ao banheiro da mansão que estava à minha disposição, sem nenhum apego de posse, e comecei a me limpar, vendo que no espaço fluía os resíduos de engramas que já não estava comigo, isto comprova que atraímos sempre o pensamos. O último ceitil foi pago sem haver mais a necessidade de estar do outro lado da matrix.
Outros engramas surgiram em outro sonho, em outro romance do passado, quando a relação amorosa, alimentada por muitos anos, virou desastre. A conquista nunca é minha, é a mulher que tem a escolha de ficar perto de mim. Assim, ela veio, como vêm os ventos que trazem bonança, aproximando-se de mim, levantou os braços, numa posição que ela sabia que eu gostava, e recebeu de mim um abraço.
Aí, sim, a relação atingiu a plenitude sonhada. Senti o esquema pessoal funcionar nos 5 pilares: simplicidade, humildade, transparência, alegria e gratidão. Era a gratidão que sobressaía com maior ênfase, gratidão pela vida, gratidão pelo amor conquistado que tinha ido por caminhos estranhos que o tempo levou. O amor resplandeceu em luz.
Embora não seja a mesma situação, já acordado, curti a música Si tu savais combien je t´aime, de Christian Adam, no mural do facebook de minha amiga búlgara Nona Orlinova, a quem amo muito. A letra da música diz, em tradução livre: “se você soubesse o quanto eu te amo, como é bom estar apaixonado porque a vida não é a mesma quando você pode ter comigo uma vida a dois.”

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