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quarta-feira, 16 de março de 2016

O RITMO

Os ventos, as chuvas, a luz do sol, a luz da lua e outros fenômenos da natureza têm um movimento que beneficia o planeta inteiro. A vida nasce nesses berços e se alimenta nesse fluxo.
Os ventos sopram em direções diversas, as marés sobem e descem, alternando os níveis das águas, o sol esparze luz que notamos durante o dia, a lua igualmente à noite, em ciclos que se renovam.
Os animais e os pássaros pressentem as mudanças do tempo dia-e-noite e as condições climáticas. Na chuva estão recolhidos em suas tocas e em seus ninhos e, quando o tempo fica limpo, saem em busca de meios de sobreviver.
O instinto da conservação é forte e, por não terem o livre-arbítrio, obedecem ao movimento rítmico que vem da natureza. A hora de acordar, alimentar-se, movimentar-se aos lugares de recreio e trabalho, e depois dormir, tem uma admirável precisão.
Esta lição de beleza do reino animal não é assimilada pela maioria dos seres humanos. Seus hábitos e costumes são comandados pelos desejos do mundo emocional em que vivem.
A situação mais grave é que eles interrompem o ciclo evolutivo dos animais, comendo-os. O homem foi posto ao lado dessas criaturas para lhes servir como referencial que lhes ajudasse na evolução.
O ritmo que envolve a atmosfera, ao encontrar o homem que ingeriu vibrações emitidas numa cena de violência, a matança dos animais, entra em atrito com as energias humanas em descompasso, causando irritações no sistema nervoso e, a doença que mais mata no mundo, o câncer.
Sabemos que, dentro do ciclo evolutivo em que se encontram, muitas pessoas ainda têm necessidade de se alimentar da carne animal para atender exigências das funções do organismo que possuem.
Sem querermos propor nenhuma dieta, os médicos são os mestres que orientam, falamos da importância da criatura humana se alimentar um pouco mais dos legumes, frutas e peixes, apesar dos peixes também sofrer ao serem mortos. Há flexibilidade na escolha dos alimentos.
Um dia virá, nos caminhos do destino, em que o homem sentirá a necessidade de estar em harmonia com outros reinos, não os destruindo nem se alimentando dos seres que já possuem uma escala evolutiva próxima a dele.
A falta de observação do ritmo da natureza gera tensões pessoais e coletivas. Grande parte da humanidade se demora observando sintomas que se proliferam nas sombras e não sabe evitar os males decorrentes de seus hábitos e costumes.
As doenças humanas estão sendo combatidas com recursos de toda técnica colocada à disposição de uma cultura que está sendo exigida pelas modificações dos tempos novos. Essa técnica envolve experimentos em animais, com extermínio que envolve dor e sofrimento. No futuro, isto será extinto, com o advento de técnica saudável em todos os níveis.
O homem moderno, comprometido com as sugestões de um modelo ético decadente, compreenderá em provas difíceis aquilo que os simples e pacificadores já sentem em seus  corações.
Cabe aqui recrudescer o  que vimos falando ao longo da trajetória deste blog: os 5 pilares que promovem a ascensão de uma consciência planetária menos densa do que a atual: simplicidade, humildade, transparência, alegria e gratidão. 

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