No círculo que abrange nossas ações,
somos impulsionados a ficar perto das pessoas que atraímos com os
pensamentos.
Necessitados
de participar de acontecimentos que nos estimulam a ter uma convivência mais
próxima, conhecemos pessoas que vêm preencher lacunas que sentíamos desde
quando os nossos sonhos eram pequeninos pensamentos esparsos.
Na
aproximação o gosto suave do namoro não ultrapassa as fronteiras do nosso mundo
íntimo e desconhecemos aquele amor que não soube se expressar.
As
impressões do passado recrudescem com tintas novas no panorama aberto pelas
decisões que rompem romances recém-idealizados.
Diante
de uma onda que dissipa a realização de sonhos em comum, vemos muitos casais
passarem por experiências que irão servir como aprendizado de vida.
Isto
não quer dizer que há a obrigatoriedade de conviverem juntos o tempo todo.
Aliás, na natureza, a espontaneidade e o amor se expandem em manifestações que
se expressam em cores, sons e belezas imperecíveis.
Responsabilidade
e abandono se misturam em medidas que estabilizam o momento oscilante em que os
pares se encontram.
Ficar
perto ou longe vai sofrendo variações que podem estabelecer um ritmo razoável
de equilíbrio para quem vai vivendo a vida a sós, depois dos carinhos que
pareciam sem fim.
Situações
de embaraço requerem o emprego da inteligência, com o esquecimento das paixões
das primeiras noites que eram motivos para aquecer um clima que diminuiu com a
realidade do jogo de forças.
A
orientação inteligente para aqueles que passam por esses momentos de reflexão é
a harmonia a ser buscada dentro de si. E depois reconhecer que o importante é
se desligar dos liames que trazem entrave à sua evolução espiritual.
A
busca da harmonia propicia a apreciação das ligações efetivamente verdadeiras
que se estabelecem nos níveis superiores da consciência, onde reina o amor. É
de lá que nos chega um referencial maior – a família espiritual – que pode ser
ampliada nos lugares por onde passamos.
Quando
o homem se imanta na energia que o envolve e se manifesta em toda a natureza,
ele reconhece em cada ser vivo um companheiro de jornada evolutiva, com as
características de uma só família.
As
mudanças do grau evolutivo do planeta atingem a ordem social, notadamente a
família, onde o casamento, na maioria das vezes, é apenas uma experiência para
se observar como será uma vida feliz que terão juntos aqueles que trazem amor
em seus corações.
Enquanto
o homem se apegar aos embaraços de um amor
não correspondido, a ilusão de
que poderá conquistá-lo pode diminuir suas forças no avanço que deve fazer.
A
evolução é o ritmo do tempo. Ninguém pode ficar detido em circunstâncias monótonas.
A vida é sempre movimento. Seguir adiante é a nossa meta.
Na
harmonia que se expande de nosso ser, estabelecemos uma ligação com aqueles que
nos amam reconhecendo a família da qual
participamos.
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