Ao dar prosseguimento à Série
Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta
série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A
ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma
ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e
elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O
pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões
que se modificam de acordo com o comando recebido.
O
pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da
beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em
nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a
observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em
espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera
terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito
pela transmutação das formas almejadas.
O
avião estava em queda livre e vinha caindo em direção do chalé onde estávamos,
onde se avista lá embaixo o rio correndo em águas tranquilas. A ameaça em cair
era iminente, pela altura e velocidade a queda ia acontecer fora de nos
alcançar. Sempre estamos firmes em qualquer situação da vida, não muda o nosso
foco, a nossa direção em ver a vida resplandecendo em beleza.
De
repente, ouvimos um barulho enorme e nuvem negra do incêndio se misturava com a
poeira da terra que ficou esburacada fincando os destroços do avião, enquanto o
chalé estremeceu com o impacto ocorrido não muito longe, nem isto conseguiu nos
abalar. Estávamos tranquilos, pois nada desagradável ocorreu conosco.
Descemos
ao piso de baixo, a parte térrea do chalé, e vimos que da varanda da vizinha,
escorria água de lavagem. Em nosso chalé, hermeticamente fechado, não entrou
nada, nem mesmo a fumaça escura do desastre aéreo.
O
que chama a nossa atenção é não nos ligar com assuntos que não nos diz
respeito, mantendo-nos atentos em nossa caminhada no meio de perigos que nos
circundam. Não soubemos quem era o piloto nem é necessário saber, pois não há
vínculo entre nós. Uma coisa temos certeza: em qualquer situação da vida, há
sempre o mérito a resgatar por mais aflitivo que seja. Em tudo há beleza, como
sempre mencionamos.
Em
termos de Brasil, algo está caindo, não é apenas o fim da facção de criminosos,
com a morte do líder Gibson, vivido pelo ator José de Abreu, na novela O Jogo
da Vida, apresentada pela Rede Globo de Televisão. Se a TV somente divulgará o
nome do assassino do pai da facção no último capítulo da novela, não seremos
nós que iremos dizer quem é. Não nos cabe comentar, nem passar adiante o que
sentimos dessa queda da falange.
É
importuno citar as palavras de Friedrich Nietzsche, na obra Além do Bem e do
Mal: “quando você olha muito tempo para o abismo, o abismo olha para você”.
Atraímos sempre o que pensamos.
Desde
as primeiras crônicas do blog Fernando Pinheiro, vemos revelando ao público, a
maioria feminina, o que nos envolve em termos de seres vivendo aqui na Terra em
transição de consciência planetária. Vale mencionar os últimos parágrafos da
crônica LUA ENSOLARADA – 28 de junho de 2012:
Contemplando
o crepúsculo desta civilização, pensamos que o momento em que vivemos se
assemelha à lua ensolarada. O fogo, como símbolo das transformações, atinge o
clima romântico que se reveste de novas roupagens para sobreviver. Na queima
dos valores e símbolos transitórios, vemos o despertar da beleza em sua pureza
original. Sempre depois da devastação, a bonança revela o princípio da vida
renascendo sempre.
Chegou
a hora de sabermos quem é quem na vida e não ficarmos mais sendo manobrados
pelos vendedores da ilusão que colocam à venda milhares de informações que
desviam a atenção de nossos caminhos.
A
falsificação deste mundo, em que os sistemas sociais se comprazem, e que estão
se extinguindo, passa como verdade a inexistência de outro mundo fora deste
onde vivemos e, o que é pior, impede, nessa concepção, aos homens o acesso à
sua multidimensionalidade.
Quantos
anos a Terra permaneceu na terceira dimensão dissociada? Desde o fim da Era
Atlântica, há 26.000 anos. De 26 a 26 mil anos, há mudança de dimensionalidade
de consciência no planeta.
A
fusão dos éteres, o quinto elemento no espaço sideral, a onda galáctica
esparzindo os raios adamantinos, os denominados raios-gama dos cientistas, o
retorno da luz pela seta de Sagitário (Nostradamus), são aqueles sinais do céu
do final dos tempos que indicam a chegada da quinta dimensão unificada.
Assim
como o corpo físico rejeita alimentos estragados, a nossa mente não pode se
alimentar de desencantos que nos tiram a visão do paraíso. Fiquemos ao lado dos
amores iludidos, se assim for preciso, mas não deixemos a ilusão deles nos
atingir.
Esses
amores nos chegam no clima da agitação, da pressa incontida, do apelo
desesperador, da queixa por tudo, como se estivessem envolvidos pela claridade
da lua ensolarada e vissem apenas o fogo romântico que dela se desprende.
Vamos
estender o olhar àqueles que vêm ao nosso encontro, em situações que muitos
fogem com medo, fazendo-lhes sentir que somos os amores de sua vida, como os
pássaros, os peixes, os ventos, as chuvas, a luz do dia que se reflete na lua
para transformá-la na lua ensolarada.
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