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segunda-feira, 7 de março de 2016

PÉGASO (XLII)

Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
O avião estava em queda livre e vinha caindo em direção do chalé onde estávamos, onde se avista lá embaixo o rio correndo em águas tranquilas. A ameaça em cair era iminente, pela altura e velocidade a queda ia acontecer fora de nos alcançar. Sempre estamos firmes em qualquer situação da vida, não muda o nosso foco, a nossa direção em ver a vida resplandecendo em beleza.
De repente, ouvimos um barulho enorme e nuvem negra do incêndio se misturava com a poeira da terra que ficou esburacada fincando os destroços do avião, enquanto o chalé estremeceu com o impacto ocorrido não muito longe, nem isto conseguiu nos abalar. Estávamos tranquilos, pois nada desagradável ocorreu conosco.
Descemos ao piso de baixo, a parte térrea do chalé, e vimos que da varanda da vizinha, escorria água de lavagem. Em nosso chalé, hermeticamente fechado, não entrou nada, nem mesmo a fumaça escura do desastre aéreo.
O que chama a nossa atenção é não nos ligar com assuntos que não nos diz respeito, mantendo-nos atentos em nossa caminhada no meio de perigos que nos circundam. Não soubemos quem era o piloto nem é necessário saber, pois não há vínculo entre nós. Uma coisa temos certeza: em qualquer situação da vida, há sempre o mérito a resgatar por mais aflitivo que seja. Em tudo há beleza, como sempre mencionamos.
Em termos de Brasil, algo está caindo, não é apenas o fim da facção de criminosos, com a morte do líder Gibson, vivido pelo ator José de Abreu, na novela O Jogo da Vida, apresentada pela Rede Globo de Televisão. Se a TV somente divulgará o nome do assassino do pai da facção no último capítulo da novela, não seremos nós que iremos dizer quem é. Não nos cabe comentar, nem passar adiante o que sentimos dessa queda da falange.
É importuno citar as palavras de Friedrich Nietzsche, na obra Além do Bem e do Mal: “quando você olha muito tempo para o abismo, o abismo olha para você”. Atraímos sempre o que pensamos.
Desde as primeiras crônicas do blog Fernando Pinheiro, vemos revelando ao público, a maioria feminina, o que nos envolve em termos de seres vivendo aqui na Terra em transição de consciência planetária. Vale mencionar os últimos parágrafos da crônica LUA ENSOLARADA – 28 de junho de 2012:
Contemplando o crepúsculo desta civilização, pensamos que o momento em que vivemos se assemelha à lua ensolarada. O fogo, como símbolo das transformações, atinge o clima romântico que se reveste de novas roupagens para sobreviver. Na queima dos valores e símbolos transitórios, vemos o despertar da beleza em sua pureza original. Sempre depois da devastação, a bonança revela o princípio da vida renascendo sempre.
Chegou a hora de sabermos quem é quem na vida e não ficarmos mais sendo manobrados pelos vendedores da ilusão que colocam à venda milhares de informações que desviam a atenção de nossos caminhos.
A falsificação deste mundo, em que os sistemas sociais se comprazem, e que estão se extinguindo, passa como verdade a inexistência de outro mundo fora deste onde vivemos e, o que é pior, impede, nessa concepção, aos homens o acesso à sua multidimensionalidade.
Quantos anos a Terra permaneceu na terceira dimensão dissociada? Desde o fim da Era Atlântica, há 26.000 anos. De 26 a 26 mil anos, há mudança de dimensionalidade de consciência no planeta.
A fusão dos éteres, o quinto elemento no espaço sideral, a onda galáctica esparzindo os raios adamantinos, os denominados raios-gama dos cientistas, o retorno da luz pela seta de Sagitário (Nostradamus), são aqueles sinais do céu do final dos tempos que indicam a chegada da quinta dimensão unificada.
Assim como o corpo físico rejeita alimentos estragados, a nossa mente não pode se alimentar de desencantos que nos tiram a visão do paraíso. Fiquemos ao lado dos amores iludidos, se assim for preciso, mas não deixemos a ilusão deles nos atingir.
Esses amores nos chegam no clima da agitação, da pressa incontida, do apelo desesperador, da queixa por tudo, como se estivessem envolvidos pela claridade da lua ensolarada e vissem apenas o fogo romântico que dela se desprende.
Vamos estender o olhar àqueles que vêm ao nosso encontro, em situações que muitos fogem com medo, fazendo-lhes sentir que somos os amores de sua vida, como os pássaros, os peixes, os ventos, as chuvas, a luz do dia que se reflete na lua para transformá-la na lua ensolarada.

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