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sábado, 19 de março de 2016

PÉGASO (XLIV)

Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
Na rua asfaltada caminhava num sentido de volta, a fim de ver o que poderia fazer no ambiente em que a chuva torrencial assolava a cidade, as águas corriam em profusão fazendo uma correnteza que arrastava detritos na calçada.
Ao aproximar-me da esquina da rua, vi um ônibus subir à calçada para sair da correnteza d´água e pude ver que era perigoso enfrentar tal situação, no mesmo instante passa por fim um amigo que trabalhou na mesma empresa como a dizer-me que vinha de lá e não há nada a fazer naquela situação. Recordo-me da última notícia dele, tempos atrás, quando estava morando nos Estados Unidos, depois de sair da empresa, fazendo palestras e dando consultas de tarô e astrologia àquela gente americana.
Recordo-me que ele gostava muito do poeta, matemático e astrônomo persa Omar Khayyam (1048-1131). Gosto muito do Rubai 114 (quadra poética), originalmente traduzido do persa pelo inglês Edward Fitzgerald (1809/1883) e depois por Franz Toussaint e por Otávio Tarquínio, na transposição feita por Tousaint, segundo o poeta e tradutor Ivo Barroso, membro da Academia de Letras dos Funcionários do Banco do Brasil (Cadeira patronímica de Mello Nóbrega):
“Toda manhã, o orvalho acorda na tulipa,
Na violeta ou no cardo,
Mas logo vem o sol e o orvalho se dissipa,
Aliviando-se a flor do belo fardo.”
Isto vem aquecer o ânimo da população brasileira que vive o momento em que o quadro político busca mudança ao ensejo da aprovação pelo plenário da Câmara dos Deputados, numa votação de 433 x 1, da lista com indicação dos líderes dos partidos políticos que compõem a comissão especial destinada a analisar o pedido de impeachment da presidente da República.
Nas frases da semana, divulgadas pela TV-Globo, vale citar a do deputado Heráclito Fortes (PSB-PI), proferida, naquele evento, na tribuna da Câmara dos Deputados, em Brasília: “um suco de maracujá para quem está assustado.”
Esta sugestão do deputado piauiense vem como algo eficaz que nos estimula a dissipar o clima de desconforto não apenas aqui, mas nos Estados Unidos que enfrenta a pior crise de saúde na últimas décadas, obrigando o governo a publicar as primeiras normais nacionais para analgésico, segundo fonte do The New York Times, edição de 16/03/2016. 
Segundo ainda aquele matutino, de acordo com a OMS, os analgésicos opiáceos OxyContin, Percocet e Vicodin são as drogas mais prescritas nos Estados Unidos, com vendas de quase 2 bilhões de dólares por ano. A respeito, Dr. Thomas R. Frieden, diretor do CDC, revelou que “tornou-se cada vez mais claro que os opióides têm risco substancial, mas apenas benefícios incertos – comparado especialmente com outros tratamentos para a dor crônica”. [O MUNDO DE MORFEU (II) – 17/03/2016 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Retomando ao tema central, saí da rua e, num átimo, estava num portal de passageiros que iam embarcar num avião Boeing 737, tipo de aeronave muito conhecido nos aeroportos internacionais. Avistei a aeronave e pude ver que era potente e inspirava confiança.
Na fila do embarque, vi na pequena bolsa a tiracolo a minha passagem e a peguei para mostrar quando estivesse embarcando. Por que não viajei antes naquele avião? Era o que estava a me perguntar. Era necessário estar antes na rua onde a chuva devastara bastante, sem me afligir, apenas mantendo-me tranquilo como sempre estive, agora nesta fase em que estou vivendo.
Não era primeira viagem aérea que iria empreender, há relatos aqui mesmo na Série Pégaso onde descrevo lugares lindos por onde passei. Há também, nessas viagens de encantadora beleza, voos solitários e voos acompanhados onde pude ver sempre a beleza resplandecer, sem ter a necessidade de aeronave.

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