Ao dar prosseguimento à Série
Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta
série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A
ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma
ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e
elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O
pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões
que se modificam de acordo com o comando recebido.
O
pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza
original em circunstâncias que a degeneram.
Em
nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a
observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em
espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera
terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito
pela transmutação das formas almejadas.
Na
rua asfaltada caminhava num sentido de volta, a fim de ver o que poderia fazer
no ambiente em que a chuva torrencial assolava a cidade, as águas corriam em
profusão fazendo uma correnteza que arrastava detritos na calçada.
Ao
aproximar-me da esquina da rua, vi um ônibus subir à calçada para sair da
correnteza d´água e pude ver que era perigoso enfrentar tal situação, no mesmo
instante passa por fim um amigo que trabalhou na mesma empresa como a dizer-me
que vinha de lá e não há nada a fazer naquela situação. Recordo-me da última
notícia dele, tempos atrás, quando estava morando nos Estados Unidos, depois de
sair da empresa, fazendo palestras e dando consultas de tarô e astrologia
àquela gente americana.
Recordo-me
que ele gostava muito do poeta, matemático e astrônomo persa Omar Khayyam
(1048-1131). Gosto muito do Rubai 114 (quadra poética), originalmente traduzido
do persa pelo inglês Edward Fitzgerald (1809/1883) e depois por Franz Toussaint
e por Otávio Tarquínio, na transposição feita por Tousaint, segundo o poeta e
tradutor Ivo Barroso, membro da Academia de Letras dos Funcionários do Banco do
Brasil (Cadeira patronímica de Mello Nóbrega):
“Toda
manhã, o orvalho acorda na tulipa,
Na
violeta ou no cardo,
Mas
logo vem o sol e o orvalho se dissipa,
Aliviando-se
a flor do belo fardo.”
Isto
vem aquecer o ânimo da população brasileira que vive o momento em que o quadro
político busca mudança ao ensejo da aprovação pelo plenário da Câmara dos
Deputados, numa votação de 433 x 1, da lista com indicação dos líderes dos
partidos políticos que compõem a comissão especial destinada a analisar o
pedido de impeachment da presidente da República.
Nas
frases da semana, divulgadas pela TV-Globo, vale citar a do deputado Heráclito
Fortes (PSB-PI), proferida, naquele evento, na tribuna da Câmara dos Deputados,
em Brasília: “um suco de maracujá para quem está assustado.”
Esta
sugestão do deputado piauiense vem como algo eficaz que nos estimula a dissipar
o clima de desconforto não apenas aqui, mas nos Estados Unidos que enfrenta a
pior crise de saúde na últimas décadas, obrigando o governo a publicar as
primeiras normais nacionais para analgésico, segundo fonte do The New York
Times, edição de 16/03/2016.
Segundo
ainda aquele matutino, de acordo com a OMS, os analgésicos opiáceos OxyContin,
Percocet e Vicodin são as drogas mais prescritas nos Estados Unidos, com vendas
de quase 2 bilhões de dólares por ano. A respeito, Dr. Thomas R. Frieden,
diretor do CDC, revelou que “tornou-se cada vez mais claro que os opióides têm
risco substancial, mas apenas benefícios incertos – comparado especialmente com
outros tratamentos para a dor crônica”. [O MUNDO DE MORFEU (II) – 17/03/2016 –
blog Fernando Pinheiro, escritor].
Retomando
ao tema central, saí da rua e, num átimo, estava num portal de passageiros que
iam embarcar num avião Boeing 737, tipo de aeronave muito conhecido nos
aeroportos internacionais. Avistei a aeronave e pude ver que era potente e
inspirava confiança.
Na
fila do embarque, vi na pequena bolsa a tiracolo a minha passagem e a peguei
para mostrar quando estivesse embarcando. Por que não viajei antes naquele
avião? Era o que estava a me perguntar. Era necessário estar antes na rua onde
a chuva devastara bastante, sem me afligir, apenas mantendo-me tranquilo como
sempre estive, agora nesta fase em que estou vivendo.
Não
era primeira viagem aérea que iria empreender, há relatos aqui mesmo na Série
Pégaso onde descrevo lugares lindos por onde passei. Há também, nessas viagens
de encantadora beleza, voos solitários e voos acompanhados onde pude ver sempre
a beleza resplandecer, sem ter a necessidade de aeronave.
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