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domingo, 13 de março de 2016

PÉGASO (XLIII)

Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
Ambiente iluminado que está no subsolo surgiu quando desci do elevador. Estava acompanhado de uma linda mulher, designer em moda, que vestia uma roupa de festas elegantes. Era a terceira mulher da moda que eu tive a oportunidade de conhecer.
Como na canção, a primeira chegou como não se pergunta nada, olhou para mim e identificou o tipo de homem que ela desejava ter. Nem perguntou meu nome e já era seu. A visitei em sua casa, situada numa ilha, tudo que ela queria na vida era não ter roupa à sua frente, o mundo em que ela vivia. Deitei-me em sua cama como se fosse o arranjo mais precioso do ambiente, era como se fosse o grande troféu que ela alcançara. A alegria dela era contagiante. Beijos estavam presentes em todos os momentos do momento em que passou.
A segunda, eu a encontrei num supermercado, as compras ficaram pra lá, conversamos como se já estivéssemos conversado antes, era mais o desejo de estar perto do que a conversa que até poderia atrapalhar. Atração fatal aconteceu no filme e em nós mesmos. Corpos ardentes aqueciam a cama que nos acolheu. Nossa, era o que ela dizia que nunca acontecera antes naquela intensidade.
A terceira veio do sonho que me levou ao subsolo do ambiente  iluminado. Já na saída do elevador, senti que uma parte de minha roupa estava esticada e isto chamaria a atenção das pessoas que estavam sentadas, numa fileira de cadeiras confortáveis, como num cinema. Ela seguiu em frente, animada em ficar a sós comigo, esperando o famoso “enfim... a sós” que antecedem aos encontros amorosos.
As pessoas que nos olhavam, com admiração, pareciam que estavam na expectactiva de algo surpreendente acontecesse com a nossa chegada. Eu encarei a situação e me dirigi ao espaço que teria de passar perto delas, atentas em cada detalhe que surgisse. Como estavam nos olhando, eu e ela,  cumprimentamos com uma leve saudação. O sono acabou aqui e leva-nos à reflexão sobre relacionamento amoroso.
Os espectadores eram mulheres e homens solitários e, como acontece nos bailes de outrora, o cavalheiro pode escolher a dama para dançar e desfrutar dos deleites que a dança oferece. O cavaleiro pode escolher a música e a contradança. O tango é a música da sedução. Quem não sabe dançar, com a vontade que tem, o sonho faz realizar. A vontade ultrapassa todos os condicionamentos, arrebentando as amarras.  
Na densa atmosfera psíquica do planeta, a psicosfera, ou a terceira dimensão de consciência planetária, o amor ainda se restringe à camada dos interesses materiais, sobressaindo o corpo físico como principal elemento de escolha entre os casais. Em outros planetas, sublimados pelo amor, a quinta dimensão planetária prevalece o que tem que se eternizar, sem retorno a estágios que por lá aconteceram.
A narrativa de hoje traz o percurso de 3 designer de modas que veio em meu caminho, nessa eterna caminhada em direção das estrelas, todos os seres humanos estão seguindo nesse rumo. Embora não esteja no mundo da moda, finalizo transcrevendo a narrativa da crônica PÉGASO (XLI) – 06 de março de 2016, que permanece viva no astral e no campo físico que se interligam:
Outros engramas surgiram em outro sonho, em outro romance do passado, quando a relação amorosa, alimentada por muitos anos, virou desastre. A conquista nunca é minha, é a mulher que tem a escolha de ficar perto de mim. Assim, ela veio, como vêm os ventos que trazem bonança, aproximando-se de mim, levantou os braços, numa posição que ela sabia que eu gostava, e recebeu de mim um abraço.
Aí, sim, a relação atingiu a plenitude sonhada. Senti o esquema pessoal funcionar nos 5 pilares: simplicidade, humildade, transparência, alegria e gratidão. Era a gratidão que sobressaía com maior ênfase, gratidão pela vida, gratidão pelo amor conquistado que tinha ido por caminhos estranhos que o tempo levou. O amor resplandeceu em luz.
Embora não seja a mesma situação, já acordado, curti a música Si tu savais combien je t´aime, de Christian Adam, no mural do facebook de minha amiga búlgara Nona Orlinova, a quem amo muito. A letra da música diz, em tradução livre: “se você soubesse o quanto eu te amo, como é bom estar apaixonado porque a vida não é a mesma quando você pode ter comigo uma vida a dois.”

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