Ao dar prosseguimento à Série
Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta
série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A
ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma
ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e
elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O
pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões
que se modificam de acordo com o comando recebido.
O
pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da
beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em
nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a
observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em
espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera
terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito
pela transmutação das formas almejadas.
Ambiente
iluminado que está no subsolo surgiu quando desci do elevador. Estava
acompanhado de uma linda mulher, designer em moda, que vestia uma roupa de
festas elegantes. Era a terceira mulher da moda que eu tive a oportunidade de
conhecer.
Como
na canção, a primeira chegou como não se pergunta nada, olhou para mim e
identificou o tipo de homem que ela desejava ter. Nem perguntou meu nome e já
era seu. A visitei em sua casa, situada numa ilha, tudo que ela queria na vida
era não ter roupa à sua frente, o mundo em que ela vivia. Deitei-me em sua cama
como se fosse o arranjo mais precioso do ambiente, era como se fosse o grande
troféu que ela alcançara. A alegria dela era contagiante. Beijos estavam
presentes em todos os momentos do momento em que passou.
A
segunda, eu a encontrei num supermercado, as compras ficaram pra lá,
conversamos como se já estivéssemos conversado antes, era mais o desejo de
estar perto do que a conversa que até poderia atrapalhar. Atração fatal
aconteceu no filme e em nós mesmos. Corpos ardentes aqueciam a cama que nos
acolheu. Nossa, era o que ela dizia que nunca acontecera antes naquela
intensidade.
A
terceira veio do sonho que me levou ao subsolo do ambiente iluminado. Já na saída do elevador, senti que
uma parte de minha roupa estava esticada e isto chamaria a atenção das pessoas
que estavam sentadas, numa fileira de cadeiras confortáveis, como num cinema.
Ela seguiu em frente, animada em ficar a sós comigo, esperando o famoso
“enfim... a sós” que antecedem aos encontros amorosos.
As
pessoas que nos olhavam, com admiração, pareciam que estavam na expectactiva de
algo surpreendente acontecesse com a nossa chegada. Eu encarei a situação e me
dirigi ao espaço que teria de passar perto delas, atentas em cada detalhe que
surgisse. Como estavam nos olhando, eu e ela,
cumprimentamos com uma leve saudação. O sono acabou aqui e leva-nos à
reflexão sobre relacionamento amoroso.
Os
espectadores eram mulheres e homens solitários e, como acontece nos bailes de
outrora, o cavalheiro pode escolher a dama para dançar e desfrutar dos deleites
que a dança oferece. O cavaleiro pode escolher a música e a contradança. O
tango é a música da sedução. Quem não sabe dançar, com a vontade que tem, o
sonho faz realizar. A vontade ultrapassa todos os condicionamentos,
arrebentando as amarras.
Na
densa atmosfera psíquica do planeta, a psicosfera, ou a terceira dimensão de
consciência planetária, o amor ainda se restringe à camada dos interesses
materiais, sobressaindo o corpo físico como principal elemento de escolha entre
os casais. Em outros planetas, sublimados pelo amor, a quinta dimensão
planetária prevalece o que tem que se eternizar, sem retorno a estágios que por
lá aconteceram.
A
narrativa de hoje traz o percurso de 3 designer de modas que veio em meu caminho,
nessa eterna caminhada em direção das estrelas, todos os seres humanos estão
seguindo nesse rumo. Embora não esteja no mundo da moda, finalizo transcrevendo
a narrativa da crônica PÉGASO (XLI) – 06 de março de 2016, que permanece viva
no astral e no campo físico que se interligam:
Outros
engramas surgiram em outro sonho, em outro romance do passado, quando a relação
amorosa, alimentada por muitos anos, virou desastre. A conquista nunca é minha,
é a mulher que tem a escolha de ficar perto de mim. Assim, ela veio, como vêm
os ventos que trazem bonança, aproximando-se de mim, levantou os braços, numa
posição que ela sabia que eu gostava, e recebeu de mim um abraço.
Aí,
sim, a relação atingiu a plenitude sonhada. Senti o esquema pessoal funcionar
nos 5 pilares: simplicidade, humildade, transparência, alegria e gratidão. Era
a gratidão que sobressaía com maior ênfase, gratidão pela vida, gratidão pelo
amor conquistado que tinha ido por caminhos estranhos que o tempo levou. O amor
resplandeceu em luz.
Embora
não seja a mesma situação, já acordado, curti a música Si tu savais combien je
t´aime, de Christian Adam, no mural do facebook de minha amiga búlgara Nona
Orlinova, a quem amo muito. A letra da música diz, em tradução livre: “se você
soubesse o quanto eu te amo, como é bom estar apaixonado porque a vida não é a
mesma quando você pode ter comigo uma vida a dois.”
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