NOTURNOS
A música de Chopin é o
cânone entre as rosas. Os Noturnos lembram as noites, as noites de poesia e de
música que se derramam do luar, do luar da lua azul. Inspirado nesta beleza,
transcrevemos o Nocturne in C # minor para o banner do website www.fernandopinheirobb.com.br.
Quando a lua cheia aparece no céu
pela segunda vez, no mesmo mês, chamamos de lua azul. Esse fenômeno ocorre de
quatro em quatro décadas. É um espaço de tempo em que se consomem muitas vidas
humanas.
É uma oportunidade que o universo
nos concede para nos lembrar da luz de prata do luar, da suavidade que se
vestem as noites escolhidas. Cantada em todos os tempos, a lua derrama
claridade suave àqueles que buscam a inspiração, a ternura que suaviza o rigor
do caminhar.
É uma senhora musa das noites que
se iluminam. Nesse clima suave e enternecido, o homem faz o mergulho em suas
origens e busca tirar de lá o sustento de suas necessidades existenciais. Nelas
vê seus sonhos adormecidos e os planos que o imortalizarão em feitos de
grandeza.
Sente, então, vontade de acordar
para o seu mundo interno, ser original, ler e respeitar os caminhos que se
cruzam, e revelar-se sem influência das ideias que distorcem a sua realidade. Caminhar,
apenas caminhar. O tempo revela as oportunidades. De etapa em etapa, vai-se
formando tudo aquilo que idealizamos.
O que nos parece fracasso é a
prova do que pensamos ser verdade aqueles instantes em que deixamos a
imaginação fugir dos sonhos.
Retomamos a certeza do sucesso
pessoal, sublimando paixões que não foram resolvidas e que nos ajudam a
observar melhor o caminho por onde passamos. Nessa movimentação de energias,
abrem-se portas de novos ambientes a serem preenchidos como fitas virgens que
viram mensagens.
A revisão dos sonhos que seguiram
caminhos desconhecidos lembra-nos muito do que ocorre na lua azul. É a mesma
lua cheia, repetida nas circunstâncias em que talvez deixamos de observá-la.
Assim como a cadeira vazia, o
lenço molhado de lágrimas, os presentes devolvidos são marcas que nos fazem
pensar, a lua cheia repetida no céu é a demonstração de carinho do universo que
nos cobre mais uma vez de claridade suave a nos estimular a sermos o que
verdadeiramente somos.
Nos ciclos do tempo em que a lua
aparece, ficamos a imaginar a humanidade compreendendo o que chama de dor e
alegria, sublimando emoções que mudam de estágios até se converterem em estados
permanentes que revelam suas origens.
A última lua azul do milênio foi
vista por milhões de pessoas que foram ver a chegada do ano de 1991 nas praias,
nas estepes russas, nas savanas africanas, do Ocidente ao Oriente, onde o
planeta inteiro ficou mais azul, mais azul.
A nova era vem surgindo com
forças que despertam as ideias solidárias do viver, estimulando os movimentos
em prol da ecologia, fazendo mais permeáveis as fronteiras para enaltecer a
canção Imagine, de John Lenon que é mais real do que muitos imaginam.
Antes que venha a próxima lua
azul, no ano de 2031 , em que a humanidade será outra, podemos adiantar que, em
outubro de 2012, o planeta Elenin, que fez destroços na superfície do Sol de
nosso sistema solar, terá a maior aproximação com a Terra. Este será um evento
astrológico com repercussão no nosso planeta.
Atualmente, já existem 2
humanidades, a que vive em consciência unitária e a que vive em consciência
dissociada, a consciência planetária que está indo embora. Vivendo em 4
pilares: simplicidade, humildade, transparência e alegria, podemos, pois este é
o nosso caminho, ascender à consciência unitária, abandonando-nos à luz,
A lua azul está presente nas
mudanças do ciclo. Quando surgir outra vez na Terra, reafirmamos, a humanidade
será outra. Tudo que tira a visão da beleza dos jardins paradisíacos será
removido. Os semeadores sabem que há flores se abrindo. A música de Chopin é
apenas a ressonância, o cânone entre as rosas.
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