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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A DISSOLUÇÃO DO CASAMENTO


A dissolução do casamento ocorre quando há o desrespeito à vida e com isto vem o sofrimento que se estende a toda família.
O homem desrespeita a vida porque a desconhece e, mesmo pressentindo que há outra direção que amplia as dimensões do caminhar, prefere continuar seguindo as trilhas de rotina.
Educado no modelo que cultua a personalidade dentro de um corpo material, desconhece que há outros corpos mais sutis que o revestem.
Longe do conhecimento espiritual, o homem se assemelha aos animais de outro reino. De dia se liga mais ao instinto do que a inteligência e de noite o corpo material adormece empanturrado e a alma fica deitada ali perto dele, no chão.
O homem, que já vislumbrou as blandícias do paraíso, ao adormecer viaja, deixando um pequeno percentual da alma no corpo físico, a regiões de beleza espiritual, onde se abastece nas fontes límpidas que lhe dão saúde e alegria para suas emoções ainda desalinhadas pela educação material.
Como o casamento é a união de um casal, sem dúvida cada parceiro contribui para a criação de um clima que terá um resultado em comum. Se há cumplicidade, não pode haver isoladamente inocência ou culpabilidade.
O desenlace no casamento é muito grave porque tem repercussão não apenas entre os casais, mas nos filhos que trazem as marcas de um clima nebuloso e cinzento. E, se esse clima continuasse, a situação ficaria insuportável.
A educação dos filhos deveria começar antes mesmo que eles nascessem. No ventre materno as crianças recebem influências dos pais e como é importante o clima de amor no lar.
Na tradição da família, o primogênito tinha um privilégio maior que o dos outros seus irmãos porque os antigos sabiam que aquele filho veio numa atmosfera azulada onde a lua-de-mel estava mais presente.
A dissolução do casamento atinge a todos nós. Se alguém ainda não casou ou permanece em seu lar numa atmosfera azulada, pode estar certo de que há uma onda de casamentos desfeitos onde certamente encontrará um parente, um amigo, um rosto que passa em seu caminho.
A complexidade do problema vai mais além. Os casais separados encontram dificuldades para se recomporem em suas vidas. Não por eles, essencialmente, pois muitos sabem como reconstruir. O que vemos por toda a parte é um campo minado de perigos onde aparecem resquícios de traumas, medo e desconfiança.
Como é gostoso pensarmos no romance da primeira hora, nos encantos primaveris, nos sorrisos cristalinos de uma jovem mulher que ainda não se contaminou. A presença espiritual não permitiria a contaminação.
Confiemos no clima de renovação que podemos distribuir aos casais que precisam acreditar naqueles dias em que o amor os envolveu numa cerimônia, particular ou pública, onde estavam seus amigos e familiares.
A dissolução do casamento integra a consciência dissociada do planeta que está indo embora. A consciência unificada está sendo vivenciada no coração daqueles que herderão a Terra, na irradiação da luz crística.
A Era de Aquário já começou. Olhem os sinais do céu. Na nova consciência planetária não existe a separação. Tudo se interliga.

Blog  Fernando Pinheiro, escritor
      Site  www.fernandopinheirobb.com.br

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