A
dissolução do casamento ocorre quando há o desrespeito à vida e com isto vem o
sofrimento que se estende a toda família.
O homem desrespeita a vida porque a desconhece
e, mesmo pressentindo que há outra direção que amplia as dimensões do caminhar,
prefere continuar seguindo as trilhas de rotina.
Educado no modelo que cultua a personalidade dentro de um corpo material, desconhece que há outros corpos mais sutis que o revestem.
Educado no modelo que cultua a personalidade dentro de um corpo material, desconhece que há outros corpos mais sutis que o revestem.
Longe do conhecimento espiritual, o homem se
assemelha aos animais de outro reino. De dia se liga mais ao instinto do que a
inteligência e de noite o corpo material adormece empanturrado e a alma fica
deitada ali perto dele, no chão.
O homem, que já vislumbrou as blandícias do
paraíso, ao adormecer viaja, deixando um pequeno percentual da alma no corpo
físico, a regiões de beleza espiritual, onde se abastece nas fontes límpidas
que lhe dão saúde e alegria para suas emoções ainda desalinhadas pela educação
material.
Como o casamento é a união de um casal, sem
dúvida cada parceiro contribui para a criação de um clima que terá um resultado
em comum. Se há cumplicidade, não pode haver isoladamente inocência ou
culpabilidade.
O desenlace no casamento é muito grave porque
tem repercussão não apenas entre os casais, mas nos filhos que trazem as marcas
de um clima nebuloso e cinzento. E, se esse clima continuasse, a situação
ficaria insuportável.
A educação dos filhos deveria começar antes
mesmo que eles nascessem. No ventre materno as crianças recebem influências dos
pais e como é importante o clima de amor no lar.
Na tradição da família, o primogênito tinha um
privilégio maior que o dos outros seus irmãos porque os antigos sabiam que
aquele filho veio numa atmosfera azulada onde a lua-de-mel estava mais
presente.
A dissolução do casamento atinge a todos nós.
Se alguém ainda não casou ou permanece em seu lar numa atmosfera azulada, pode
estar certo de que há uma onda de casamentos desfeitos onde certamente
encontrará um parente, um amigo, um rosto que passa em seu caminho.
A complexidade do problema vai mais além. Os
casais separados encontram dificuldades para se recomporem em suas vidas. Não
por eles, essencialmente, pois muitos sabem como reconstruir. O que vemos por
toda a parte é um campo minado de perigos onde aparecem resquícios de traumas,
medo e desconfiança.
Como é gostoso pensarmos no romance da
primeira hora, nos encantos primaveris, nos sorrisos cristalinos de uma jovem
mulher que ainda não se contaminou. A presença espiritual não permitiria a
contaminação.
Confiemos no clima de renovação que podemos
distribuir aos casais que precisam acreditar naqueles dias em que o amor os
envolveu numa cerimônia, particular ou pública, onde estavam seus amigos e
familiares.
A dissolução do casamento integra a
consciência dissociada do planeta que está indo embora. A consciência unificada
está sendo vivenciada no coração daqueles que herderão a Terra, na irradiação
da luz crística.
A Era de Aquário já começou. Olhem os sinais
do céu. Na nova consciência planetária não existe a separação. Tudo se interliga.
Blog
Fernando Pinheiro, escritor
Site www.fernandopinheirobb.com.br
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