A
lenda egípcia que fala do peixinho vermelho que saiu do lamaçal e descobriu o
mar, regressando feliz ao convívio de seus pares, enfrentando atrocidades pela
discórdia encontrada, bem como o Mito da Caverna revelando um homem que saiu de
lá para conhecer a luz do Sol, e regressa desacreditado, situam a humanidade no
dilema: seguir a manada empurrada por vara de ferrão ou libertar-se desse
caminhar.
Vara de ferrão é um símbolo que denota a educação
cerceada pelo mito de Prometeu que falsificou tudo que existe ao nosso alcance,
tudo mesmo, menos o nosso ser profundo, que todos somos e precisa ter essa
consciência, onde a luz brilha, sem influência de sombras.
Não é apenas o meio de comunicação de massas que
exerce essa manipulação mas também as esferas visíveis e invisíveis de nosso
mundo conhecido, onde transitam os pensamentos revestidos de densa vibração, a
mesma vibração manipulada pela ilusão, frisando que, na Índia, este mundo é
chamado pelo nome Maya (ilusão), corroborando o nosso singelo argumento.
Os 4 pilares que sustentam o nosso modo de ser
(simplicidade, humildade, transparência e alegria) não se curvam diante da
manipulação que os meios de comunicação exercem na televisão e na internet.
Dessa forma, vai a nossa opinião: não dar peso nem referência aos desencantos
que aparecem nesses meios.
A razão é simples: o nosso pensamento, que é
energia fluindo espaços, plasma a situação que atrairmos, isto porque há uma
afinidade, por menor que seja, com o que nos foi revelado nessas
circunstâncias.
O nosso ser profundo, essa é a nossa verdadeira
identidade, resplandece a luz, somente a luz. Sejamos o que somos na realidade,
ou seremos aquilo que a manipulação de massas propõe nos meios de comunicação.
O nosso silêncio interior tem mais condição de ver
o que se passa no mundo do que as notícias do mundo falsificado que se
apresenta como verdade, a verdade do mito de Prometeu, a luz falsificada do
Olimpo, essa mitologia que não nos interessa mais ver avivada nos mais
importantes meios de comunicação, principalmente a televisão e a internet que
transmitem em imagens e hologramas.
Quando não nos interessa mais nada deste mundo ou
estamos entrando em patologia, se houver questionamento ou, então,
compreendemos que vivemos no mundo mas não somos do mundo.
Há dois milênios, a luz crística, varrendo as
sombras de um pequeno burgo do Império romano, espalhou-se pelo mundo inteiro,
marcando a sua inefável presença onde a nossa realidade está mergulhada.
A manada seguirá o seu rumo, deixemo-la ir. A ajuda
só deve ser manifestada quando solicitada, enquanto isso seguimos o nosso
caminho. Quando a manada despertar, não mais aqui, encontrará outros cenários
que buscou, de acordo com as vibrações emanadas, as mesmas das manipulações de
massas. Não nos cabe analisar se serão felizes ou menos felizes.
Acreditamos no correr dos tempos, na transmutação
de formas e conteúdos e, em qualquer lugar em que esteja a manada, haverá
sempre o olhar do meigo rabi da Galileia (expressão de Madalena) estimulando-a
a crescer sempre, descobrindo o somos, em essência e verdade.
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