A
presença diáfana de Jesus, nas cercanias da cidade de Emáus, transmite um clima
de renovação.
Em todos os
instantes, temos oportunidade de expressar nossos sentimentos diante da
comunidade em que vivemos. Cada um tem uma mensagem que identifica a sua
postura diante da vida.
Os cenáculos
de cultura e as reuniões de estudo acerca do homem proliferam a cada dia mais.
Há movimentos estimulando a conquista de valores da espiritualidade que estão em todas as artes e ofícios, variando
sempre a forma de aprender e ensinar.
A conduta
humana sempre mereceu destaque nos estudos dessas associações beneméritas. Cada
uma traz uma modalidade específica de conduzir seus trabalhos que visam o
bem-comum.
Como temos de
percorrer os caminhos que a vida nos oferece, visitamos alguns lugares,
deixando a nossa contribuição para
aqueles que têm necessidade de obter uma
informação correta daquilo que veem por outra ótica.
Nessas
comparações de trabalho educativo, todos que
participam, com ânimo firme, aprendem a se localizar no lugar onde seus merecimentos apontam.
É comovente
observarmos as ligações de pessoas de trabalhos intelectuais diferentes se
unirem com o propósito de buscar uma solução a tantos questionamentos da vida
moderna. É necessário que esses grupos de estudos se sobreponham diante
daqueles que passam aturdidos e
inconformados com seus destinos.
A renovação de
ideias e atitudes coletivas é necessária nos
dias de hoje, onde o clima das aparências enganadoras invade muitos
lares, destruindo-os, dispersando os casais, tentando desestimular os filhos
que acreditam nos pais envolvidos com a
separação.
Todos respiram
no clima em que vivem. Se há placidez
nos lugares ermos, há também tumulto nos ambientes repletos de pessoas
que se chocam emocionalmente.
No campo
social há interesses gritantes de conquista que repercutem nos movimentos de
greve e protesto. No mês de maio/2009, no
centro da cidade do Rio de Janeiro, uma greve inusitada: grupos de mulheres
ostentando cartazes: “Eu quero namorar.” Mas, acima de tudo que se agita no
plano humano, está o reajuste harmonioso da lei de causa e efeito, revestido
dos desencantos sociais. Se há carma para todos os desencantos, por que não haveria carma
para a solidão?
Se cada um
buscasse a compreensão do seu roteiro de vida, certamente o encontraria, sem
alarde, para não prejudicar a busca do próximo que com ele convive.
Se há um movimento
dissipando as vibrações amorosas, por que não haveria outro que agisse em
direção contrária, onde o bem deve
prevalecer?
Disseminemos a
semente germinante e deixemos que o tempo árido desvaneça as ervas daninhas que
impedem a floração de roseiras no
jardim.
Jesus Cristo é
o nosso modelo de conduta.
Com Jesus não
tem carma nem solidão. É a vitória do amor.
Blog Fernando Pinheiro, escritor
Site www.fernandopinheirobb.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário