Na
transitoriedade de todas as coisas, buscamos aquilo que irá permanecer como
lição. Tudo passa, os costumes de hoje que irão se modificar nas exigências de
novos tempos, situações de instabilidade nas áreas pessoais, coletivas e até
mesmo planetárias.
No momento em
que se fala tanto em dinheiro, numa agitação como nunca antes, o destino de um
povo leva-nos a refletir sobre suas necessidades, pois vemos ainda a grande
maioria das criaturas humanas ter uma preocupação descabida
acerca dos problemas materiais.
Quando vemos
pessoas aflitas e inconformadas diante da realidade que lhes tirou alguns
sonhos de consumo, emitimos pensamentos que possam lhes ajudar a encontrar
forças para viver.
Vêm-nos a
ideia que cria fulgurações de beleza imperecível. Onde está o amor, o arco-íris, o perfume da
flor, o beijo, a ternura da mulher, o sorriso da criança?
Todos nós
estamos envolvidos com as oportunidades que nos possibilitam sorrir, distribuir
ânimo e esperança àqueles que, no momento, estão muito preocupados com o
destino de suas economias e aquisição de
bens de consumo.
Como tudo se
interliga, a experiência deles vem enriquecer a nossa existência, assim como o
soluço de uma criança entre os familiares e o suspiro de quem passou pelo
perigo junto àqueles que o acompanham.
Ninguém está
só como também nenhum povo está entregue ao acaso. Há forças mentais de comunidades
inteiras vibrando para que o clima de renovação se mantenha sobre aquilo que
precisa ser renovado.
Aliás, as
forças vivas que se espalham na natureza, como as chuvas, os rios, as
tempestades e os alvoreceres de luz, seguem subordinadas às condições que as
fazem surgir.
Assim são os
homens, ligados aos interesses de sua evolução, andam por caminhos que mudam de
paisagens, ora amenas ora um pouco menos do que foram antes, mas todas
importantes.
Sem
esquecermos do valor do dinheiro que mantém a nossa existência física,
cultivemos os recursos que nos dão a estabilidade emocional.
Blog Fernando Pinheiro, escritor
Site www.fernandopinheirobb.com.br
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